Com foco no Sururu Valley, evento discute ecossistema de inovação de Maceió (AL)

Teias da Inovação é um evento gratuito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações que visa incentivar o empreendedorismo em municípios brasileiros; inscrições estão abertas

O projeto Teias da Inovação MCTI promove, em sua 13ª edição on-line e gratuita, um debate sobre o ecossistema alagoano de inovação. Com o tema “O empreendedorismo e inovação: o impulsionamento para o sucesso dos negócios”, o evento foca na capital Maceió e, embora tangencie empreendedorismo e startups (que acolhem e desenvolvem soluções de excelência para o mundo; e enfrenta desafios, como a integração entre atores e comunidades, investimentos e mão de obra qualificada), terá como objeto central as fortalezas do Sururu Valley. A conferência, agendada para quinta-feira (19), está com inscrições abertas a qualquer pessoa interessada, pelo site: https://www.teiasdainovacao.com.br .

Considerado o “Vale do Silício do Alagoas”, o Sururu Valley (nome em homenagem ao molusco comumente encontrado nas praias da região) é o ecossistema emergente de inovação do estado. Ele surgiu para contornar o pensamento de que empreendedores precisavam deixar Alagoas para entrar no mundo dos negócios de inovação. Sua composição abrange empresários, empreendedores, investidores, pesquisadores acadêmicos, atores do poder público e está ganhando cada vez mais relevância. De acordo com dados de dezembro de 2019 do Startup Base, Alagoas possui cerca de 40 startups, sendo 60% em fase de tração. Os setores mais frequentes são Comunicação, Marketing e Mídia (15%), Educação (10%) e Entretenimento (10%).

O evento, que segue a linha do Teias em focar análises nas áreas de ciência, inovação e tecnologia, contará com a participação de Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, Secretário Nacional de Empreendedorismo e Inovação do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações). “A interação entre pessoas e organizações é um fator importante para incentivar inovação e novos negócios. Os debates trazem a experiência de grandes profissionais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do ecossistema de inovação”, conta Alberto Paradisi, pesquisador principal e coordenador do projeto.

Entre os palestrantes estão:

– Rodrigo Rossiter: Um dos precursores do Sururu Valley, acumula experiência na área de desenvolvimento de softwares e startups desde 2011, além de ser empreendedor em inovação e formado em Comunicação Social. Atualmente, ocupa o cargo de secretário de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) de Alagoas.

– Áurea Andrade: É mestra em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Graduada em Administração. Também é avaliadora de projetos na área de Economia 4.0 no Instituto Federal do Espírito Santo e no Programa Inovativa Brasil, do Ministério da Economia. Atualmente, é Gerente Adjunta no Sebrae/AL, respondendo também pela gestão do projeto de startups.

– Kledson Ferreira: Empreendedor do mercado de startups e especialista em tecnologias de realidade virtual, é fundador da Labitspace, uma startup focada em construir soluções interativas e, ainda, atual CTO da Viuzz.

A mediação, desta vez, ficará sob a responsabilidade de Íria Almeida, arquiteta e urbanista, com experiência nas áreas de Desenvolvimento Urbano e Gestão Pública. Secretária do Gabinete de Governança da Prefeitura de Maceió, atua nas áreas de Novas Economias, Desburocratização, Empreendedorismo, Cidade Inteligente e Inovação.

O Teias da Inovação é uma iniciativa do MCTI em parceria com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico) e o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), e tem o apoio da ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras). Realizado em diferentes cidades do Brasil e agora também em âmbito nacional, o projeto tem como público-alvo startups, incubadores, empresários, empreendedores, estudantes, pesquisadores, cientistas, educadores e governos locais.

Entre os temas abordados estão transformação digital, empreendedorismo, tendências de futuro, novos modelos de negócios e pesquisa e desenvolvimento. “O programa promove uma aproximação entre o MCTI e as cidades brasileiras de médio porte, com grande potencial de se tornarem ecossistemas locais de inovação. Vamos aproveitar para divulgar programas e instrumentos de apoio à inovação e ao empreendedorismo inovador. Nosso foco é sempre auxiliar para que esses polos sejam pensados e implementados de forma sustentável”, afirma Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, Secretário Nacional de Empreendedorismo e Inovação do MCTI.

Edições anteriores

Antes de ser reconfigurado para o momento da pandemia, o Teias da Inovação MCTI esteve presente nas cidades de Cuiabá (novembro/2019), Aracajú (janeiro/2020) e Vitória (março/2020). Foram debatidos, respectivamente, os temas: “Communities Meeting – Conectando Ecossistemas de Inovação”, “Perspectivas e Futuros para a Inovação em Sergipe” e “Make Together – Integrando o Ecossistema Capixaba de Inovação”.

Já on-line, o projeto teve 12 edições, tendo somado mais de mil inscrições e chegado a 111 cidades brasileiras:

– Quatro de foco nacional (edições 1, 3, 5 e 8, em 04/06, 07/07, 06/08 e 09/09, respectivamente), com os temas, na ordem: “Os Possíveis Cenários de Inovação Para os Ecossistemas Brasileiros”; “Teias para Startups: Financiamento, Investimento e Fomento à Inovação Durante e Pós-Pandemia”; “Academia e Indústria: Investimento e Relacionamento Para a Inovação Durante e Pós-pandemia”; e “Organização, funcionamento e replanejamento dos ecossistemas brasileiros de inovação para competitividade global”.

– Oito de foco regional (edições 2, 4, 6, 7, 9, 10 e 11, em 18/06, 21/07, 18/08, 25/08, 24/09, 08/10 e 22/10 e 05/11 respectivamente). Os temas e as cidades abordadas foram, na seguinte ordem: “Instrumentos de Fomento e Incentivo à Inovação e Empreendedorismo” (Caxias do Sul-RS); “Cidades Inteligentes: Conexões e Transformações para o Futuro” (Juazeiro do Norte-CE); “Integração e desenvolvimento do ecossistema regional de inovação de Macapá” (Macapá-AP); “Vocação Local: Inovação com foco em Energias Renováveis, Tração e Mobilidade Elétrica” (Jaraguá do Sul-SC); “Inovação na prática: desenvolvimento de atores regionais” (Boa Vista-RR); “Vocação Regional: Organização do Ecossistema Maranhense para Inovação Aeroespacial”, (São Luís-MA); “Tendências de futuro para Goiás: educação e mercado” (Goiânia-GO); e “Startups e indústria: acelerando a relação para maior integração do ecossistema e geração de valor mútuo” (Londrina-PR).

Serviço

“O empreendedorismo e inovação: o impulsionamento para o sucesso dos negócios”

Data: 19 de novembro, quinta-feira

Horário: das 16h às 17h30

Programação:

16h00 – Boas-vindas com Paulo Alvim

16h10 – Abertura Oficial pela mediadora Íria Almeida

16h15 – Apresentação Rodrigo Rossiter

16h20 – Apresentação Áurea Andrade

16h25 – Apresentação Kledson Ferreira

16h30 – Debate + Quiz

17h05 – Perguntas do público

17h25 – Encerramento

Sobre o MCTI

A missão do MCTI é produzir conhecimento e riquezas para o Brasil, além de contribuir para a qualidade de vida dos brasileiros. Para desenvolver suas atividades, o Ministério conta com unidades de pesquisa, entidades vinculadas e organizações sociais para garantir e promover o avanço da ciência, tecnologia, inovação e comunicações visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria da sociedade do país.

Sobre o CNPq

Fomenta a pesquisa científica e tecnológica e incentiva a formação de pesquisadores brasileiros. Criado em 1951, desempenha um papel primordial na formulação e na condução das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Sua atuação contribui para o desenvolvimento nacional e o reconhecimento das instituições de pesquisa e pesquisadores brasileiros pela comunidade científica internacional.

Sobre o CPQD

Com foco na inovação em tecnologias da informação e comunicação, mantém um portfólio abrangente de soluções que são utilizadas nos mais diversos segmentos de mercado, no Brasil e no exterior, soluções que aceleram a geração de valor no processo de transformação digital contribuindo para a excelência dos usuários, a reinvenção de modelos de negócios, a segurança e a conformidade e a criação de novos produtos.

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