Collor, Eduardo Cunha e Silas Malafaia no mesmo balaio bolsonarista

Ressurgindo das profundezas, o ex-deputado federal Eduardo Cunha, o outrora todo poderoso presidente da Câmara, volta aos holofotes da política para afagar o ego do presidente Jair Bolsonaro e atacar a esquerda, em especial o Partido dos Trabalhadores. Recentemente posto em liberdade, o ex-deputado une-se a um seleto grupo de políticos defenestrados para dar o apoio necessário no quase fim de mandato de Bolsonaro.

Juntamente com Cunha, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, atual senador por Alagoas também é figurinha fácil nos palanques bolsonaristas. Collor sabe que não ter a menor chance de reeleição, caso não tenha o apoio de Bolsonaro. O ex-presidente deve ser confrontado nas urnas alagoanas com o atual governador do Estado, Renan Filho, que tem bons índices de aceitação popular.

Fechando o trio de apoiadores de Bolsonaro neste momento difícil, quando o presidente tem os piores indicadores de popularidade, aparece, como sempre, seu fiel conselheiro, o pastor Silas Malafaia. Esse dispensa apresentações, por ser um entusiasta do modo bolsonarista de ser. Malafaia é conhecido pela sua verve exagerada, que ganha alguns decibéis quando o assunto é esquerda ou o petê.

Cunha, Collor, Malafaia e outros do segundo e terceiros escalões da política estão a se juntar ao ‘exército’ bolsonarista, prestes a se empenharem fortemente na campanha eleitoral do presidente que tenta sua reeleição em meio a maior pandemia da história moderna, onde ele é apontado como possível responsável pela morte de mais de 100 pessoas por não ter providenciado a tempo as vacinas e os meios de prevenção necessários. Essa suspeita de genocídio está sendo investigada neste momento por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, onde já foram ouvidos vários personagens desta trama macabra que assola o Brasil.

Vamos ver ao final deste ‘filme’ quem sobrevive e quem se mantem no apoio ao presidente que já é execrado em praticamente todo o mundo, tanto pela sua condução na pandemia como pelos vários relatos de destruição da natureza, notadamente da Amazônia brasileira.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo