Circuito Penedo de Cinema consagra cinco vencedores nas mostras competitivas

Cinco filmes de curta-metragem venceram as mostras competitivas do Circuito Penedo de Cinema 2018. Os vencedores, juntos, ganharam R$ 41 mil em prêmios. A premiação aconteceu na noite deste domingo (2), em Penedo, no Baixo São Francisco alagoano.

O vencedor do 11º Festival do Cinema Brasileiro foi o filme “O Canto das Pedras”, dirigido por Tatiana Cantalejo, do Rio de Janeiro. A diretora agradeceu à equipe de produção do filme, ao evento e aos realizadores presentes. “É muito emocionante, porque esse é o primeiro prêmio do filme no Brasil, então não tenho palavras para descrever esse momento”, declarou Tatiana.

O júri oficial também concedeu menção honrosa às produções “Transparentes”, de Raphael Dias (RJ), e “Lençol de Inverno”, de Bruno Rubim (MG). Já o público elegeu o filme “Avalanche”, de Leandro Alves (AL), como o melhor da mostra competitiva.

O filme alagoano “À Espera”, de Nivaldo Vasconcelos e Sónia André, foi vencedor em dose dupla. O curta foi eleito melhor filme pelos júris oficial e popular do 8º Festival de Cinema Universitário de Alagoas. Em 2013, Nivaldo Vasconcelos venceu o 3º Festival de Cinema Universitário com o filme Mwany, onde Sónia André atuou como atriz. “Agradeço muito ao Nivaldo, que topou essa aventura comigo. Estive no mesmo palco, em 2013, para receber o prêmio do filme em que eu e minha filha atuamos. Estar aqui e receber este prêmio como diretora é gratidão”, disse Sónia.

O júri oficial da mostra universitária também elegeu os filmes “Sair do Armário”, de Marina Pontes (BA), e “Mãe?”, de Antônio Victor (BA), em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Já o júri oficial da 5ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental elegeu em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente, os filmes “Rio das Lágrimas Secas”, de Sáskia Sá (ES); “Pintado”, de Gustavo McNair (SP); e “Do Corpo da Terra”, de Júlia Mariano (RJ). O júri também concedeu menção honrosa aos curtas “Carroça 21”, de Gustavo Pera (SP), e “Enquanto Canto”, de Sil Azevedo (RJ), que ainda foi escolhido como melhor filme pelo voto popular.

Todos os filmes escolhidos pelo júri popular ganharam R$ 2 mil em serviços de pós-produção da produtora Mistika Post.

Incentivo à cultura

A noite de premiação contou com a presença da diretora da editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), Lídia Ramires; do vice-prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes; do superintendente de Fomento e Apoio à Produção Cultural da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Paulo Poeta; do ambientalista e membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Antônio Jackson Borges; e do coordenador da Unidade da Ufal em Penedo, Alexandre de Oliveira.

O coordenador-geral do Circuito, Sérgio Onofre, agradeceu às instituições e órgãos de realização e apoio e reafirmou que o evento tende a crescer a cada ano. “Nossa expectativa para os próximos anos é fortalecer ainda mais o Circuito. Nosso evento é resistência”, declarou.

Representando a Secult, Paulo Poeta reforçou uma das missões do Circuito: “Esse evento deixa uma mensagem muito importante: a cultura, acima de tudo, sobreviverá. Nós conseguiremos, por meio da arte, manter nosso povo unido”.

A diretora da Edufal também frisou a importância de incentivar a cultura e educação no país. “Fazer cultura sem apoio, sem dinheiro, sem financiamento é impossível em uma grande nação. Que a nossa universidade, nossa cultura, nosso estado e a prefeitura de Penedo sejam fonte de resistência da cultura brasileira”, destacou Lídia Ramires.

Ascom – 03/11/2018

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