Campanha pelo Dia Mundial da Hemofilia ilumina Congresso de vermelho

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Congresso iluminado recebe iluminação especial na cor vermelho “Dia Internacional da Hemofilia”
Congresso Nacional recebe iluminação especial na cor vermelha

O Congresso Nacional ficará iluminado com a cor vermelha nesta semana (de 12 a 20 de abril) como parte das ações realizadas em todo o mundo pelo Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril. O objetivo é conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a hemofilia, a doença de vonWillebrand e as demais desordens hemorrágicas hereditárias.

O tema deste ano é “Dominando a hemofilia: construindo conhecimento para um melhor tratamento”. A hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente em homens. A mutação que causa a hemofilia localiza-se no cromossoma X. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito genético e podem transmiti-lo para seus descendentes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo em número de pacientes diagnosticados — cerca de 12 mil pessoas.

Sintomas
Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias intramusculares e intra-articulares que, primeiramente, desgastam as cartilagens e, depois, provocam lesões ósseas. Os principais sintomas são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. As articulações mais comprometidas costumam ser joelhos, tornozelos e cotovelos.

Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair. No entanto, quando acometem a musculatura das costas, não costumam exteriorizar-se.

Nos quadros leves, o sangramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas.

Tratamento
O tratamento da hemofilia consiste, basicamente, na reposição do fator anti-hemofílico. Paciente com hemofilia A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do fator IX. Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação, que é fornecida pelo Ministério da Saúde.

Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos. O paciente e seus cuidadores devem ser treinados para fazer a aplicação do fator em casa.

Mais informações sobre a doença e a campanha deste ano podem ser obtidas na página da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) ou no portal do Ministério da Saúde.

Doença de Parkinson
A iluminação vermelha da fachada do Congresso Nacional começou no último dia 9 para lembrar o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado no dia 11. O objetivo é chamar a atenção da população sobre a enfermidade, considerada a segunda doença neurodegenerativa progressiva mais frequente no mundo, perdendo apenas para o Alzheimer.

Só no Brasil, existem cerca de 200 mil pessoas com o diagnóstico da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. O Parkinson é crônico e progressivo, afetando funções primordiais do corpo, como os movimentos e o equilíbrio, e causa lentidão na mobilidade, tremores, diminuição dos reflexos, além de efeitos como depressão e alteração do sono. As causas da doença de Parkinson ainda são desconhecidas pela medicina.

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