Caixa Econômica apresenta ações sociais e ambientais na COP26

Inclusão social e proteção ao meio ambiente estão unidas nas ações da Caixa Econômica Federal. Para isso, o banco público criou o programa Caixa Florestas, que destina R$ 150 milhões por ano para recuperação e preservação de florestas, além de apoio às comunidades vulneráveis. O programa prevê ainda o plantio de 10 milhões de mudas de árvores nos próximos cinco anos, a recuperação de áreas degradadas e ações de valorização das comunidades tradicionais. Com isso, serão cerca de 3,5 milhões de hectares protegidos.

O programa foi criado em maio deste ano e os detalhes foram apresentados nesta quarta-feira (3), por videoconferência, pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em evento no estande brasileiro da Confederação das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). O evento ocorre em Glasgow, na Escócia, até o dia 12 de novembro.

As mudas das árvores vão ser plantadas em todos os biomas. As nascentes do Rio São Francisco, que corta boa parte do nordeste, já estão recebendo as novas árvores.

Linha de crédito

Entre as medidas para fortalecer os laços entre inclusão e proteção ambiental, o banco público também lançou uma linha de microcrédito para 100 milhões de brasileiros que vivem em situação de vulnerabilidade. Ao falar do papel da Caixa nos compromissos do Brasil com a Responsabilidade Socioambiental, o presidente da instituição destacou que o banco é o principal financiador da população de baixa renda. “Nós temos o financiamento de centenas de milhares de casas no meio da floresta e de outros biomas para índios e comunidades quilombolas. Isso é muito importante porque eles não teriam renda para esse financiamento e as casas que nós encontramos são totalmente degradadas”, disse Pedro Guimarães.

Ele lembrou ainda que a Caixa financia cerca de seis milhões de moradias no país, das quais apenas 200 mil possuem equipamento de captação de energia solar. “Nós lançamos um programa muito forte para colocar [energia solar] nas outras 5,8 milhões. A partir de agora há uma redução da taxa de juros para quem quiser financiar”, explicou.

“Alguns acham que o Brasil não está fazendo o seu trabalho. Aqui é um bom exemplo. O Brasil está na direção correta, fazendo uma atividade de preservar, de incentivar, e capacitar a todas as regiões e a Caixa é um belo exemplo disso”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que mediou o evento.

Agências-barco

A Caixa leva cidadania para a população ribeirinha de 27 cidades do Pará e do Amazonas por meio de dois barcos equipados como agências bancárias. O atendimento por meio dessas embarcações que navegam pela Ilha do Marajó e pelo Rio Amazonas chega a 825 mil pessoas. Durante as restrições impostas pelo coronavírus, essas agências foram essenciais para levar benefícios como o Auxílio Emergencial até essas pessoas. “Quase um milhão de pessoas só têm uma relação com o governo a partir dessa agência-barco”, ressaltou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Em parceria com a Marinha e com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, esses barcos contam com espaço para que as mulheres vítimas de violência denunciem seus agressores.

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