O JOGO
Sem sentir a pressão da estreia, o Brasil não demorou muito para impor seu estilo de jogo e dominar as ações. Apesar de superior durante praticamente toda a primeira etapa, foi o Equador que assustou, aos quatro minutos, em chute de Bolaños. A reação brasileira veio logo em seguida aos cinco, com Philippe Coutinho. Willian desceu pela direita, cruzou rasteiro e achou Coutinho entrando em velocidade dentro da área. A finalização de primeira só não estufou as redes, devido à grande defesa de Dreer. A dupla brasileira deu trabalho à zaga equatoriana e criou as principais chances de gol. Aos 16, o meia do Liverpool arriscou de longe, mas a bomba passou à direita. Sondando a área adversária constantemente, o Brasil não foi feliz nas finalizações. Apostando na força física e nos contra-ataques, o Equador pouco criou, e o placar se manteve zerado.
Sem o mesmo ímpeto dos primeiros 45 minutos, as duas seleções voltaram do intervalo cadenciando mais o ritmo. Encontrando mais dificuldades para furar o bloqueio defensivo equatoriano, o Brasil buscou valorizar a posse de bola, mas sem conseguir levar perigo. Com a mesma estratégia da etapa inicial, o Equador também pouco assustou e o placar se manteve igual até o apito final. No 30º confronto entre as seleções, nenhum vencedor. Ao todo são 24 vitórias do Brasil, duas do Equador e quatro empates.
Brasil: Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Gil, Filipe Luís, Casemiro, Elias (Lucas Lima), Renato Augusto, Willian (Lucas Moura), Philippe Coutinho, Jonas (Gabriel).
Rafael Ribeiro – CBF