Biotecnologia fortalecerá setores de indústria, saúde e agronegócio

São vários os desafios que um agricultor de clima tropical e subtropical, característicos do Brasil, pode enfrentar, como a variação climática e a instabilidade do solo. Mas a parceria entre o campo e o avanço científico no país desempenhado pelo setor de biotecnologia pode ampliar as possibilidades de investimento e adaptação para o agronegócio.

Leandro Souza é diretor de inovação da empresa Sempre Sementes, que utiliza a pesquisa em genética e biotecnologia no agronegócio. Para Leandro, a biotecnologia leva mais segurança e rentabilidade para a agricultura. “Casos de sucesso como a soja e o milho transgênicos, que hoje ocupam a maioria absoluta de plantio tanto no Brasil quanto no mundo. A partir do uso da biotecnologia na agricultura foi possível desenvolver produtos que expandiram áreas de cultivo e menor uso de agroquímicos que contribuíram para menor impacto ambiental.”

Para incentivar o avanço e fortalecer o setor de biotecnologia, o Brasil conta com o programa Brasil-Biotec. Lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a iniciativa estimula o uso de novas tecnologias e a transferência de conhecimento, além de contribuir com a Política Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no setor.

Importância

Inicialmente, quatro áreas ganharão projetos no setor de biotecnologia: saúde humana; agropecuária; industrial; e ambiental e marinha.

O secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, ressaltou a importância da consolidação da biotecnologia no país. “Os avanços da área são rápidos, e seus impactos na sociedade são evidentes em diversas áreas tanto na saúde como na agropecuária, por exemplo. A vacina da Covid-19 é fruto do trabalho e investimento em biotecnologia e o Brasil é um produtor mundial de agricultura graças aos avanços da biotecnologia.”

A inovação também contribui para a criação de energia limpa e sustentável. “Através da biotecnologia, é possível obter produtos de tecnologia que nos ajudam a viver por mais tempo e de forma mais saudável, e a ter uma produção mais sustentável de alimentos e obter processos de manufatura industrial mais limpos e eficientes. E a usar menos energia, energia mais limpa em termos ambientais”, reforçou o secretário.

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