ARTHUR LIRA: Não vamos resolver nada tocando fogo no parque

Dirigentes partidários do chamado centrão — bloco da Câmara que reúne legendas como PP, PL, Republicanos, PSD e PTB

Deputado em terceiro mandato, Arthur Lira (PP) esteve na base de apoio dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Era também próximo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), de quem herdou ascendência sobre o grupo de parlamentares conhecido como centrão. Tornou-se um dos principais interlocutores de Bolsonaro no Congresso desde que o governo abriu espaços na administração federal para indicações políticas em troca de ampliar sua base no Legislativo.

Como foi o processo para que o centrão assumisse esse papel de defesa do governo Bolsonaro?

Se o presidente tomou a iniciativa de fazer um gesto e chamar os presidentes de MDB, PSD, DEM, PP, PL e por aí vai, por que não? Não podemos ter um impeachment por ano e não é tocando fogo no parque que vamos resolver os problemas. Acertamos um pacto de ajuda para a governabilidade. O pessoal (do governo), de maneira geral, é muito verde politicamente, no bom sentido. Têm boa intenção, mas erram na forma, na maneira, no trato. A gente tenta ajudar.

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