ARTHUR LIRA: “não é hora de tratar sobre presidência da Câmara”

Em entrevista a site nacional, alagoano também disse que é a favor das privatizações

Líder do PP na Câmara e um dos principais nomes do chamado Centrão, o deputado Arthur Lira (PP-AL) tem se destacado recentemente pela proximidade com o presidente Jair Bolsonaro e também com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele é um dos principais articuladores do esforço de construção de uma base de apoio que bloqueie a possibilidade de um impeachment de Bolsonaro, que começou a ser levantada com mais frequência após a saída do ex-ministro Sergio Moro e a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz.

Lira será uma das peças importantes para a equipe econômica tentar destravar sua agenda de reformas, vista pelo time de Guedes como essencial para a economia se recuperar da crise de forma fiscalmente responsável. Em entrevista ao site Valor, o alagoano líder do bloco composto por 221 deputados disse que hoje a preocupação do Congresso é com a retomada da economia e como viabilizar uma “continuidade” do auxílio emergencial com um valor em torno de R$ 300.

Ele avaliou que a ideia do ministro da Economia de um imposto sobre transações e pagamentos (que é comparada com a CPMF) teria chance de prosperar se tiver uma alíquota baixa, limite de isenção e for direcionada para bancar o auxílio emergencial. O parlamentar também se mostrou favorável às agendas de privatização e apontou que a venda da Eletrobras depende de o governo se entender antes com o Senado e a Câmara.

Também foi enfático na defesa da manutenção do teto de gastos e se mostrou contra prorrogar a PEC do Orçamento de Guerra. Sobre a possibilidade de disputar a presidência da Câmara, foi cauteloso, disse que não é o momento de se tratar disso. “Quem está colocando isso todo dia é a imprensa. Venho dizendo que não é momento para se tratar disso, essa pauta polui o plenário, desagrega agora. O presidente vem no cargo há cinco anos, isso causa certa tensão. É um longo período sobre o comando de um deputado e isso faz com que a imprensa especule muito, mas comungo da tese de que esse assunto tem que ser tratado em outubro e novembro”.

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