Arsal apreende ônibus e gera revolta em Rio Largo

Parte da população de Rio Largo foi surpreendida ontem quando agentes da Arsal (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas) apreenderam dois ônibus no Terminal do Cruzeiro do Sul. Os agentes chegaram ao local com um caminhão-guincho e obrigaram os passageiros a descerem dos ônibus.
Houve um princípio de tumulto, mas, a situação foi controlada e não houve desdobramentos para a violência. Apenas a insatisfação dos passageiros em terem a viagem interrompida.

Essa nova linha surgiu de um acordo entre a Prefeitura de Rio Largo e empresários do setor em Maceió. Trata-se de um contrato emergencial de permissão firmado com o poder público para o transporte de passageiros dentro da cidade.

Foram deslocados três ônibus, sendo um de cada empresa (Real Alagoas, Cidade de Maceió e São Francisco) para, ao preço de R$ 1,00, os ônibus circularem na cidade no itinerário onde não há cobertura feita por ônibus. Os usuários aprovaram a iniciativa, uma vez que, ao preço de R$ 1,00 podem se deslocar para onde quiserem dentro da cidade. Ao todo, são 54 viagens dos três ônibus por dia, na cidade.

“Acreditamos que o serviço está satisfazendo a população da região, principalmente pelo valor módico da tarifa e pela frequência de circulação da linha”, disse um empresário do setor que pediu para não ser identificado.

Ocorre que a satisfação dos passageiros contrasta com a insatisfação de mototaxistas, táxis-lotação, Vans e até veículos “placa cinza” que exploram esses passageiros cobrando R$ 4,00 pelo mesmo deslocamento. Com os ônibus, o normal é gastar R$ 2,00 por dia nos deslocamentos necessários. Com as outras alternativas, esse valor sobe para R$ 8,00.

Partiu desses transportadores a iniciativa de acionar a Arsal contra os ônibus, sob a alegação de ilegalidade na exploração do transporte. No entanto, os empresários e a Prefeitura de Rio Largo alegam que está tudo dentro da lei.

O sistema está operando desde o dia 29 de outubro. Nesse período, nunca houve nenhuma advertência por parte da Arsal antes dessa apreensão. Os empresários classificam a apreensão como equivocada e reagiu juridicamente para obter a liberação dos carros da Real Alagoas e da Cidade de Maceió apreendidos ontem.

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