A mulher que permitiu que o filho de 10 anos fosse tatuado terá que enfrentar a Justiça do estado de Ohio (EUA). Nikki Dickinson, de 34 anos, foi indiciada por pôr em risco a segurança de menor e contribuir para deliquência juvenil. Esta última acusação se refere ao fato de o tatuador ter 16 anos e ser proibido pela Justiça de praticar a tatuagem após provocar grave infecção em cliente. Kyle Richardson será julgado como adulto por delinquência.
O caso viralizou em 24 de setembro, quando foi postado um vídeo em que o menino, no colo de uma mulher, aparece sendo tatuado. As imagens foram feitas por Nikki.
O episódio provocou revolta nas rede sociais. Rick Herring, tenente da polícia de Bellefontaine, onde moram os envolvidos, disse à emissora WSYX que a delegacia recebeu ligações, oriundas de vários estados, de pessoas indignadas com a atitude de Nikki. O policial acrescentou que a própria família de Nikki condenou veementemente o comportamento “permissivo” e “arriscado” dela.
Uma avó de Nikki chegou a dizer:
“Ela precisa ser presa pelo que fez ao meu neto.”
De acordo com o processo, ao qual o site “The Smoking Gun” teve acesso, Nikki contou a policiais ter ficado “cansada” de ouvir o filho dizendo que queria fazer uma tatuagem e que acabou cedendo.
04/10/2018