American Airlines é acusada de racismo por impedir passageira de embarcar na primeira classe

American Airlines é acusada de racismo por impedir passageira de embarcar na primeira classe

A American Airlines está sendo acusada de ter praticado racismo com uma passageira norte-americana que voava da cidade de Kentucky para Charlotte, ambas nos Estados Unidos. De acordo com o portal The Independent, o incidente aconteceu no último dia 2.

Segundo o portal, a passageira negra, Rane Baldwin, é uma das clientes do programa de fidelidade AAdvantage Platinum Select e, ao comprar passagens aéreas para si mesma e uma amiga branca, decidiu fazer um upgrade de categoria para que ambas voassem de primeira classe – possibilidade que só existe para clientes do programa, informa o msn.

Ao embarcarem no avião, entretanto, ela revelou que foi instruída a acomodar-se na classe econômica, mesmo apresentando seu bilhete de primeira classe e seu cartão de passageira frequente. Sua amiga, mesmo não sendo participante de nenhum programa da empresa, ficou acomodada na primeira classe. A justificativa da companhia para não ter acomodado Baldwin foi de que não havia lugares disponíveis na primeira classe do avião.

No mesmo dia do ocorrido, a amiga que acompanhava Baldwin publicou em seu perfil do Twitter que experimentou o “genuíno racismo” em um voo da American Airlines – a “experiência mais descaradamente racista pela qual já passou”, contando o que aconteceu com sua amiga. Ela ainda explicou que ambas tentaram discutir com comissários de bordo sobre o ocorrido e que, enquanto ela foi tratada com respeito, Baldwin foi quase “ignorada”.

A equipe da American Airlines também teria “zombado” do fato de ambas quererem sentar juntas na primeira classe do avião, classe para a qual as passagens haviam sido compradas.

A aérea não divulgou nenhum comunicado público sobre o ocorrido, mas, ao The Independent, afirmou que “recebeu a alegação das passageiras e que nenhuma discriminação aconteceu”, explicando que o upgrade de categoria que as levaria para a primeira classe “não havia sido processado”. A empresa também pediu desculpas e assumiu o erro.

18/05/2017

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