Alguns municípios de Alagoas têm risco de surto de dengue, zika e chikungunya

União dos Palmares, São José da Laje e Santana do Mundaú estão entre as 44 cidades com alerta de surto de dengue, zika e chikungunya, segundo aponta o primeiro Levantamento Rápido de de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, que foi divulgado pelo Ministério da Saúde nessa terça-feira (30).

Além das cidades em situação de alerta, o LIRAa identificou 22 municípios alagoanos em situação de risco, com índice de infestação predial (IIP) entre 4,10% a 10,9%. Entre eles está cidade de Murici, com um IPP 6,20%. Ibateguara (0,70%) e Branquinha (0,50%) estão entre os municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.

Todas as três doenças causadas pelo mosquito apresentaram aumento no número de casos em Alagoas, comparando com o mesmo período do ano passado. Os casos prováveis de dengue aumentaram 270,5%, os de chikungunya, 188,6% e os de zika, 66,7%.

Dengue

De 30/12/2018 até 13/04/2019 (Semana Epidemiológica 15), foram registrados 1.923 casos prováveis de dengue em Alagoas. No mesmo período de 2018, foram 519 casos. O aumento no número de casos foi de 270,5%.

Em 2019, até a SE 15, foram confirmados 3 casos de dengue grave e 30 casos de dengue com sinais de alarme. Até o momento (SE 15 de 2019), foram confirmados 2 óbitos por dengue em Alagoas.

Chikungunya

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 127 casos prováveis de chikungunya em Alagoas. No mesmo período de 2018, foram registrados 44 casos prováveis. O aumento no número de casos foi de 188,6%.

Zika

Em 2019, até 4 de abril, foram registrados 50 casos prováveis de zika em Alagoas. No mesmo período de 2018, foram registrados 30 casos prováveis. O aumento no número de casos foi de 66,7%.

Criadouros do Aedes Aegypti

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril, foi o principal tipo de criadouro no país, seguido dos depósitos móveis, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Por último, depósitos encontrados em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção, sendo passíveis de remoção.

Municípios em risco de surto:

  • Arapiraca
  • Atalaia
  • Campestre
  • Coité do Nóia
  • Coqueiro Seco
  • Craíbas
  • Dois Riachos
  • Estrela de Alagoas
  • Girau do Ponciano
  • Jaramataia
  • Junqueiro
  • Lagoa da Canoa
  • Major Isidoro
  • Maribondo
  • Murici
  • Ouro Branco
  • Paulo Jacinto
  • São José da Tapera
  • Satuba
  • Senador Rui Palmeira
  • Taquarana
  • Teotônio Vilela

Municípios em alerta:

  • Água Branca
  • Anadia
  • Barra de Santo Antônio
  • Barra de São Miguel
  • Belém
  • Cacimbinhas
  • Campo Alegre
  • Campo Grande
  • Canapi
  • Capela
  • Colônia Leopoldina
  • Delmiro Gouveia
  • Feira Grande
  • Flexeiras
  • Igaci
  • Igreja Nova
  • Inhapi
  • Limoeiro de Anadia
  • Maceió
  • Maragogi
  • Maravilha
  • Mata Grande
  • Matriz de Camaragibe
  • Messias
  • Minador do Negrão
  • Monteirópolis
  • Novo Lindo
  • Olho D’água do Casado
  • Olivença
  • Palmeira dos Índios
  • Pariconha
  • Penedo
  • Pilar
  • Piranhas
  • Rio Largo
  • Roteiro
  • Santa Luzia do Norte
  • Santana do Ipanema
  • Santana do Mundaú
  • São José da Laje
  • São Luís do Quitunde
  • São Sebastião
  • Tanque D’Arca
  • União dos Palmares

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