Alckmin e Doria dizem que cobrarão multas dos sindicatos e vão descontar ponto de funcionários que faltaram

Governador e prefeito de SP afirmam que irão avaliar casos de quem chegar atrasado ao serviço; Doria criticou sindicalistas por ações e diz que população foi prejudicada.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, João Doria, afirmaram na manhã desta sexta-feira (28), em entrevista à Rádio Jovem Pan, que irão cobrar judicialmente dos sindicatos responsáveis por funcionários do Metrô, da CPTM e dos ônibus a multa imposta por decisão judicial que proibiu a paralisação da categoria e não manutenção do serviço.

“Olha, os grevistas de metrô e trem evidente que terão (o ponto cortado). E também a multa, a Justiça precisa exibir o cumprimento da decisão judicial. E os funcionários (que não vieram) também. O único cuidado é ver quem não chegou pra culpa dele, é o único cuidado”, afirmou Alckmin, confirma o G1.

Doria diz que os funcionários da subprefeitura de Pinheiros trabalharam na subprefeitura para garantir as atividades no dia seguinte e criticou grevistas que tentaram impedir sua saída de casa para o trabalho.

“Vamos cortar (o ponto), sim,vamos ter condescendência de obviamente, não dá para ter rigor com horário porque as circunstâncias do trânsito, do direito de ir e vir estão prejudicadas. Precisamos ter tolerância com atrasos. Mas quem não vir o dia inteiro, vamos desconsiderar o direito de receber salário”, afirmou Doria.

“Eu acordo cedo e trabalho, eu não sou grevista. Quem dorme é preguiçoso, que acorda tarde. Eu não sou Jaiminho. Eles tão tentando bloquear e nós estamos desbloqueando a Polícia Militar, a Guarda Civil Metropolitana para evitar bloqueios de ruas e avenidas”, salientou o prefeito.

Segundo Doria, o maior prejudicado pela mobilização é o trabalhador e criticou a atuação sindical.

“Neste confronto (entre polícias e sindicalistas, pelos bloqueios), só tem um grande perdedor. A população que trabalha e acorda cedo, a população honesta, que é decente. Os brasileiros que gostam do Brasil, que não são peleguistas, que não são sindicalistas. Eu não quero generalizar, mas uma parte considerável destes que promove a greve estão há 10, 20, 30 anos fazendo política partidária, ideológica, e em benefício pessoal. Eles inclusive enriqueceram, com imóvel de luxo, às custas do trabalhador e aquele que é obrigatório à pagar a contribuição sindical. Para gerar emprego, não tem. Para gerar greve, pneus, transporte, lanchinho e facilidade. Uma vergonha. Acordem mais cedo, vagabundos. Sinceramente acordem mais cedo”, salientou.

28/04/2017

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