Alckmin diz que PSDB deve apoiar reformas e que ter ministros no governo é secundário
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (12) que tem importância secundária a participação do partido nos ministério do governo Michel Temer (PMDB). A afirmação foi dada horas antes da reunião nacional do PSDB que vai definir se o partido permanece ou não na base de apoio do governo federal.
O possível desembarque é defendido por alas do partido desde a divulgação de áudios de conversas com o presidente Temer feitos pelo dono da JBS, Joesley Batista. O partido decidiu divulgar sua posição apenas após o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, que absolveu na semana passada a chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Temer nas eleições de 2014. Antes do julgamento, o tucano já havia dito que não era importante ter ministro no governo, informa o G1.
“A questão se vai ter ministro ou não é secundária. O importante é o compromisso com as reformas. É essa a agenda com a qual nós temos compromisso”, afirmou Alckmin em evento no Trecho Norte do Rodoanel, em São Paulo.
Ele se referiu à reforma trabalhista, que segundo ele vai diminuir a informalidade, e a reforma da previdência.
O governador destacou que não há compromisso dos tucanos Temer, mas sim com as reformas que seriam importantes para a economia, segundo ele. “Temos compromisso com esta agenda. Não com o governo”.
Ele disse ainda que não comentaria sua pessoal sobre a saída ou permanência no governo, e que apenas a externaria na reunião partidária.
Atualmente, o PSDB tem três ministros na gestão Temer. São eles Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo).
12/06/2017