Alagoas reduziu em 2015 quase R$ 9 milhões recursos contra epidemias

mosquito

O estado de Alagoas reduziu em R$ 8,80 milhões os gastos com vigilância epidemiológica. Os cortes aconteceram no Governo Federal, no Distrito Federal e em outros 16 estados, segundo levantamento da Folha de São Paulo, divulgado nesta terça-feira (16).

Segundo os dados da Folha, a queda nos investimentos ocorreu em 2015 e só a União reduziu os investimentos em 9,2% – em valores corrigidos e efetivamente pagos pelo Ministério da Saúde, somaram R$ 4,6 bilhões em 2015 ante R$ 5,1 bilhões no ano anterior.

Em Alagoas, o governo investiu R$13,6 milhões em 2014 e reduziu os investimentos para R$ 4,8 milhões em 2015, um corte de R$ 8,8 milhões, segundo levantou o jornal. O governo do Estado disse à Folha que houve novo direcionamento dos investimentos da vigilância em 2015, reduzindo custos em iniciativas como reformas em imóveis e pagamento de plantões para equipes atuarem em fins de semana em atividades de responsabilidade de prefeituras.

A área de vigilância epidemiológica compreende repasses a Estados e municípios, campanhas de prevenção de doenças e combate a potenciais vetores e oferta de insumos e testes de diagnósticos, por exemplo.

Entram nesse grupo de ações para controle de doenças como dengue, malária, tuberculose, hepatite e Aids – não há dados separados para cada. A queda é maior do que a nos gastos gerais em saúde, que foi de 2%, e ocorreu no ano em que o Brasil teve 1,6 milhão de casos notificados de dengue, com 863 mortes.

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