Afinal, a facada em Bolsonaro foi verdade ou farsa???

Um dos esportes preferidos de todos nós é a teoria da conspiração. Assim, a nova internação de Bolsonaro e sua insistência em angariar dividendos eleitorais levanta ainda mais suspeitas. Fabricado ou não, a suposta facada que teria recebido o então candidato a presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 o ajudou a ser eleito no segundo turno daquela eleição.

Como deu certo, Jair Bolsonaro mandou publicar nas suas redes sociais uma foto onde aparece seminu com vários equipamentos médicos e em cima de uma maca, cena muito parecida com a que ele costumeiramente publicava durante a sua recuperação da suposta facada, em 2018.

Acontece que agora estamos no ano de 2021 e o presidente está em maus lençóis, acusado de prevaricar ao receber denúncia de corrupção na compra superfaturada de vacinas pelo governo que ele comanda. Além disso, senadores da CPI da Covid estão cada vez mais convencidos da participação do presidente em um plano mortal de deixar milhares de brasileiros morrerem, sem que o governo providenciasse as condições mínimas para conter o avanço da doença no país.

A cena publicada na rede social do presidente, novamente levando seus seguidores a acreditarem que ele foi vítima de um grande complô esquerdista, ascende a luz amarela de alerta para novas e mais fortes fake news do que as que foram jogadas nas redes sociais em 2018.

Bolsonaro insiste na tese de que seus adversários políticos teriam encomendado sua morte ao doente mental Adélio Bispo. Tese já descartada inúmeras vezes por investigações da Polícia Federal, que atestam sem dúvidas de que Adélio agiu sozinho, numa ação até hoje envolta em suspeitas de armação do próprio grupo de Bolsonaro para ser usada na campanha eleitoral, vitimizando o então candidato. Algo que deu certo, é verdade.

A tese de que a suposta facada em Bolsonaro não passou de uma grande armação tem como base fatos que envolvem o suposto esfaqueador e inúmeras perguntas sem respostas. A principal delas é como um agressor de Bolsonaro conseguiu escapara com vida depois do suposto atentado, mesmo tendo sido identificado por mais ou menos dois mil seguidores do agora presidente. A maioria policiais que não costumam deixar essas coisas baratas.

Novas e instigantes perguntas: única vez na campanha em que Bolsonaro saiu sem colete à prova de balas. Única vez que o vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo o acompanhou em viagem. Adélio, que não tinha onde cair morto, frequentou o mesmo clube de tiro frequentado pelos filhos do presidente.

Outro ponto também levantado é se o ataque não tivesse sucesso como poderia resultar em uma vantagem para o candidato, por que seria feito com uma faca? Se o atacante não teria escapatória em meio à multidão, por que os mandantes arriscariam uma confissão? Por que não dar um tiro a queima roupa?.

Outro ponto nebuloso neste caso é o fato de Adélio ser proibido de conceder entrevistas. Nunca ele foi ouvido pela imprensa independente do Brasil ou do exterior, mesmo com diversos pedidos para que fosse.

Agora, Bolsonaro está internado novamente com problemas decorrentes da suposta facada, apesar de algumas pessoas especularem que ele, na verdade, tenha sido submetido a uma cirurgia para conter um câncer no estômago, mas que a facada veio a calhar como cortina de fumaça para este problema do presidente.

Independente de ser verdade ou não a tal facada, fica claro com as imagens divulgadas do presidente que ele pretende continuar usando o caso para angariar apoio político. Vamos ver até onde vai essa retórica. O tempo deve ser suficiente para resolvermos este grande mistério nacional, como foi a morte do ex-presidente Tancredo Neves, também envolta em inúmeras teorias da conspiração.

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