A ‘casa caiu’ para Jair Bolsonaro

A casa caiu é uma expressão utilizada quando tudo deu errado, quando as coisas não saíram como o previsto e não há mais nada que possa ser feito.

Atolado em casos de corrupção, o presidente Jair Bolsonaro já dá sinais de que, realmente, vai pode ter seu mandato encurtado por um processo de impeachment. As recentes denúncias publicadas pelo portal UOL/Jornal Folha de São Paulo não deixam dúvidas que Bolsonaro agiu toda sua vida de forma criminosa no trato do dinheiro público.

Com fortes indícios de que ele se apoderava de até 90% dos salários dos assessores a que tinha direito como parlamentar, o presidente figura como ‘grande chefão’ da família. As chamadas rachadinhas (crime de peculato), colocam Bolsonaro no olho do furação político.

Sabemos que esses crimes de apropriação do dinheiro dos assessores pode ter sido o modus operandi da família Bolsonaro para enriquecer. Investigações do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro apontam que o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro também se utilizavam desse meio ilícito para angariar recursos públicos de forma ilegal.

Corrupção em altas rodas

Ao assumir o cargo de presidente da República, Bolsonaro pode ter ampliado e muito o espectro dos crimes supostamente praticados. Ao controlar a economia brasileira, venda de estatais e até os rumos da Bolsa de Valores, Bolsonaro, seus filhos e aliados se viram diante do ‘grande tesouro’ e podem ter metido a mão no dinheiro público de forma ainda mais selvagem e gananciosa.

Escândalo das Vacinas

A compra de vacinas por parte do Ministério da Saúde apontam para um esquema bilionário de tentativa de roubo do dinheiro público em grande escala e o presidente está no olho também desse furação. Ele é apontado pelo deputado federal Luiz Miranda como sabedor do esquema e que nada fez para investigar ou mesmo demitir os possíveis envolvidos. Com isso, Bolsonaro se torna cumplice do crime, assim vê os principais integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Esse esquema criminoso de uma ou mais quadrilhas no Ministério da Saúde apontam para a participação direta do líder do governo, deputado Ricardo Barros, que já foi ministro da Saúde durante o mandato tampão de Michel Temer.

Para muito além do roubo do dinheiro público, esse crime da compra de vacinas atentou contra a vida de milhões de brasileiros, na medida que o governo paralisou negociações com laboratórios internacionais para dar prioridade ao esquema amador, mas rentável da compra de vacinas intermediadas por empresas, supostamente de fachada, no Brasil.

Corda no pescoço

Nunca houve tantos pedidos de impeachment contra um presidente da República. Tampouco nunca um presidente cometeu tantos crimes de responsabilidade.

Sabotagem no combate à covid-19

Outro e talvez mais grave crime possivelmente praticado pelo presidente e seus ministros é a clara sabotagem ao combate da pandemia. Bolsonaro agiu e age desde de sempre contra o isolamento social, uso de máscaras, vacinas e todos os procedimentos recomendados pela comunidade médica mundial.

Com mais de meio milhão de mortos pela Covid, o Brasil figura em nível mundial como epicentro de um desastre humano que poderia ter sido evitado, caso o governo adotasse medidas preventivas de combate à Covid e comprasse as vacinas no tempo que deveria, salvando milhares de vidas.

Durante depoimentos na CPI do Senado, vários especialistas apontaram que pelo menos 400 mil pessoas não teriam morrido da doença se o governo não tivesse sabotado todo o processo.

Há ainda a possibilidade, caso seja comprovada a intenção genocida de Bolsonaro, dele ser julgado por uma corte internacional por crimes contra seu povo e toda a humanidade.

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