Realizado com apoio de Rodrigo Cunha, Mutirão do Nome Limpo vai quitar débitos com pagamento único de R$ 100,00

Durante o Mutirão do Nome Limpo, evento que ocorre a partir da próxima segunda-feira (2) no calçadão da Rua do Comércio, em Maceió, os maceioenses poderão limpar seus nomes gastando somente R$ 100,00. Beneficiados pela Lei que contou com relatoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB) – que permite condições facilitadas e com descontos para renegociação de dívidas – milhares de pessoas poderão sair da situação de inadimplentes.

“No mutirão, algumas empresas vão ofertar esta possibilidade de quitação de dívidas com somente R$ 100 reais. Claro que cada caso será avaliado, mas muitos débitos poderão ser bastante reduzidos, com muitos descontos para quem está com dívidas, quer pagá-las, ter o nome limpo e voltar a ter crédito. A Lei do Nome Limpo é uma conquista e vamos levar vários mutirões destes para várias regiões de Alagoas”, afirmou o senador.

Entre as empresas que vão oferecer a quitação de dívidas antigas com descontos e com pagamento único de R$ 100,00 estão operadoras de telefonia, prestadoras de serviço de cartão de crédito, bancos, financeiras e operadoras de TV a cabo. Atualmente, o valor médio das dívidas de brasileiros com CPF negativado em órgãos como a Serasa chega a quase R$ 4 mil, de acordo com o “Mapa Inadimplência no Brasil”.

Dados da Serasa indicam que há 819 mil alagoanos endividados e com restrições de crédito, sendo 34,2% da população adulta do estado. O total de dívidas negativadas em nome de cidadãos de Alagoas alcança R$ 3,07 milhões , sendo quase 4 dívidas por CPF. Um total de 51,5% destas dívidas são com empresas de fornecimento de água, eletricidade e gás; com bancos estas dívidas somam 23,5%, com lojas de varejo 6,2% e com financeiras 6,1%.

Além de relator da Lei, Rodrigo Cunha foi o articulador da aprovação da matéria no Senado e um dos apoiadores da organização do Mutirão, que em Maceió vai ocorrer até a sexta-feira (6), das 9h às 15h. A expectativa é que devedores e credores saiam do mutirão com acordos firmados, parcelas previamente acordadas para pagamentos mensais – sem “estrangular” as finanças de quem deve – e com a retirada dos nomes destes cidadãos dos cadastros de organismos como o SPC e a Serasa, por exemplo.

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