1º de maio 2022 será de luta contra o desemprego e a carestia em Alagoas

Partidos de esquerda, entidades de classe e movimentos sociais se uniram para realizar uma grande manifestação, contra o desemprego e carestia, no 1º de Maio deste ano. O ato público começa por volta das 9 horas da manhã, deste domingo, em frente ao antigo Ginásio do CRB, na Praia da Pajuçara, em Maceió.

Segundo a presidente da CUT em Alagoas, Rilda Alves, além da parte política – contra a política de fome do governo federal e a redução dos direitos trabalhistas –a manifestação do Dia do Trabalhar em Maceió terá também sua parte cultural. “Teremos apresentação de artistas com as cantoras Mel Nascimento de Naná Martins”, adiantou.

Representante da Federação dos Trabalhadores da Agricultura em Alagoas (Fetag/AL), Rilda Alves disse ainda que o povo brasileiro não tem muito o que comemorar neste 1º de Maio. Por isso, os trabalhadores devem ir às ruas protestar contra a carestia, a perda do seu poder aquisitivo, a fome e o desemprego.

“Vamos protestar também contra os ataques à democracia por parte do governo federal e seus aliados”, acrescentou Rilda Alves. Por isso, uma das bandeiras da manifestação deste ano será o ‘Fora, Bolsonaro’. “Também estaremos nos solidarizando com os refugiados da guerra na Ucrânia e reivindicando mais saúde, emprego, renda, segurança e educação”.

CUT NACIONAL

Neste 1º de Maio, as centrais sindicais – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical – se uniram para propor reflexão, luta e para reivindicar emprego decente e desenvolvimento sustentável com justiça social, entre outras pautas fundamentais para o Brasil voltar ao rumo do crescimento.

“Mas nada disso é possível com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Com ele, a classe trabalhadora não tem futuro”, diz o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, que acrescenta: “Derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa é nossa grande tarefa”.

Por isso, para Sérgio Nobre, essa é prioridade no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que este ano volta a ser presencial, em todo o País. “O Fora Bolsonaro deve ser motivo de pauta todos os outros dias de 2022, até 2 de outubro, quando os brasileiros irão às urnas escolher o próximo presidente da República”.

“O Ato Unificado do Dia do Trabalhador vai intensificar a luta por mais direitos e por um País mais justo, com uma política econômica que priorize o desenvolvimento com geração de emprego e renda para o país, ou seja, o oposto do que a dupla Bolsonaro/Paulo Guedes, ministro da Economia, vem fazendo desde 2019”, conclui Sérgio Nobre.

Pautas

No dia 7 de abril, as centrais realizaram o Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), cujo resultado foi um documento – Pauta da Classe Trabalhadora – com propostas para o desenvolvimento do país e que serão abordadas e expostas ao público no Dia 1° de Maio, para consolidar o diálogo sobre o que país precisa para sobreviver. Entre elas:

Emprego e renda
Contra os aumentos de preços de alimentos e combustíveis
Valorização do salário mínimo
Contra a fome e a miséria
Mais direitos
Valorização dos serviços e dos servidores públicos
Defesa da democracia
Mais investimentos em saúde, educação e transportes
Contra a carestia

*Com CUT Nacional

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