TJ renova convênio com instituições para práticas de conciliação e mediação no CJUS

Estudantes do curso de Direito das faculdades Uninassau, Fama e Unit e integrantes da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas atuarão no CJUS do Fórum da Capital

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Otávio Leão Praxedes, renovou, nesta quinta-feira (18), convênio com a Uninassau, a Faculdade de Maceió (Fama), a Univerisdade Tiradentes (Unit) e com a Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas (ABMCJ) a fim de promover a prática jurídica de estudantes e associados no setor Processual do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, localizado no Fórum da Capital.

Para o coordenador geral do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NJUS/AL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, todos saem ganhando com a assinatura do convênio.

“As faculdades vão, juntas do Poder Judiciário, assumir o trabalho cotidiano de mediar e conciliar. É uma ideia boa para o Judiciário porque reduz o custo, boa para as faculdades porque têm um centro absolutamente importante para dar estágio aos alunos e boa para a sociedade porque o CJUS vai ter um funcionamento célere como tem que ter”, explicou o desembargador Tutmés Airan.

O vice-reitor da Uninassau, Marcos Gava, explicou que a faculdade já conta com um núcleo de prática jurídica, mas que a vivência no Fórum da Capital engrandece ainda mais a formação dos alunos.

“A universidade agradece muito ao Tribunal de Justiça, ao presidente Otávio Praxedes e ao desembargador Tutmés Airan por essa oportunidade de abrir as portas para os nossos alunos. O curso de Direito tem um viés muito teórico e toda vez que a gente tem essa oportunidade de deixar o nosso aluno em contato com a prática, isso engrandece muito a formação deles”, destacou o vice-reitor.

Para o reitor da Unit, Dário Arcanjo, a assinatura do convênio, além de beneficiar aqueles que procuram a Justiça, também representa a preocupação do Poder Judiciário com a formação acadêmica dos estudantes dos cursos de Direito.

“A universidade, dentro do seu compromisso com a responsabilidade social e com a qualidade acadêmica, amplia as suas parcerias com o Tribunal, assumindo mais um projeto que vem contribuir para a evolução da nossa sociedade. Nós estamos muito felizes de estarmos participando desse momento e dando a contribuição para que a formação dos nossos alunos seja tão importante quanto a sua qualificação profissional, mas que também contribua para a melhoria da sociedade alagoana”, disse.

A presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABNCJ), Marilma Torres explicou que a entidade tem caráter privado e de trabalhos voluntários e é composta por advogadas, professoras universitárias, magistradas, promotoras de justiça, assessoras e defensoras públicas, que entendem a necessidade de pacificar os conflitos.

“Isso é um grande ganho para a sociedade, nós conseguirmos essa abertura do nosso Poder Judiciário, que realmente vive assoberbado de processos. Não existe mão humana que dê conta de tanto processo, tudo hoje no Brasil é judicializado. E a sociedade precisa da resposta dos seus conflitos. É um trabalho que nós fazemos absolutamente voluntário, gratuito, o ônus é do nosso trabalho, do nosso capital humano, que nós oferecemos para fazer parte desse grande trabalho que o Tribunal de Justiça está a nos oferecer e oferecendo a sociedade”, disse a presidente.

Também participaram da solenidade, os magistrados José Miranda Santos Júnior, coordenador geral do CJUS, e  Cláudio José Gomes Lopes, vice-coordenador do NJUS.

Ascom

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