Segundo o juiz Gerardo Mastrandrea, a sequência dos acontecimentos e o contexto dos comportamentos observados durante a partida levaram a uma conclusão de que não havia evidências claras o bastante para comprovar as acusações de racismo. Embora a infração tenha sido reconhecida, a falta de provas adicionais e testemunhos diretos ou indiretos levaram à decisão de absolver Acerbi.
Dessa maneira, o jogador da Internazionale não será punido de acordo com o artigo 28 das normas do Campeonato Italiano. A decisão do juiz desportivo foi baseada na falta de certeza razoável sobre a suposta conduta discriminatória de Acerbi durante o jogo contra o Napoli.
É importante ressaltar que o combate ao racismo no futebol é uma pauta cada vez mais urgente e necessária, e que casos como este servem para reforçar a importância da investigação minuciosa de denúncias dessa natureza. Enquanto o debate sobre discriminação no esporte continua, a absolvição de Acerbi abre discussões sobre a eficácia dos processos disciplinares em casos de racismo.
No entanto, a resolução do caso Acerbi-Juan Jesus destaca a complexidade e sensibilidade envolvidas na análise de acusações de racismo no contexto esportivo, evidenciando a necessidade de maior atenção e rigor na investigação de episódios discriminatórios dentro e fora dos gramados.