“É importante frisar que a Braskem tem, sim, contribuição e responsabilidade pelo que aconteceu em Maceió. Não é à toa que estamos empenhados em reparar, mitigar e compensar todos os danos causados pela subsidência na região”, afirmou o vice-presidente Global de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa da Braskem.
Além de assumir publicamente a responsabilidade da empresa, Arantes relembrou que em 2019 foi negociado um plano de pagamento de compensação financeira aos moradores e proprietários de terrenos afetados na região. Essa medida foi uma forma de reconhecer o impacto causado pelo desastre e garantir que as vítimas fossem devidamente amparadas.
A CPI do Senado Federal, que investiga as responsabilidades do afundamento do solo e os danos causados em Maceió, vem promovendo uma série de depoimentos e diligências para esclarecer os fatos e buscar medidas de reparação adequadas. A Braskem, por sua vez, tem se comprometido em colaborar com as investigações e assumir sua responsabilidade diante da situação.
Com a revelação feita por Marcelo Arantes durante seu depoimento, fica evidente a importância da transparência e da responsabilidade corporativa em casos de desastres ambientais. Resta agora aguardar as próximas etapas da CPI e as medidas que serão adotadas para reparar os danos causados em Maceió.