Base governista reconhece necessidade de reformular estratégia para enfrentar votação de vetos de Lula; governo busca minimizar danos e descarta adiar sessão.

O governo enfrentou uma série de desafios no Congresso e conseguiu adiar a votação de importantes vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, parlamentares da base reconhecem a necessidade de reformular a estratégia para lidar com as votações que se aproximam. Com duas semanas pela frente, o Palácio do Planalto trabalha para minimizar os danos e descarta a possibilidade de tentar adiar novamente a sessão do Congresso.

Segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, é preferível ter um desfecho negativo do que prolongar indefinidamente uma situação problemática. A apreciação dos vetos deve ocorrer na semana do dia 7 de maio, uma vez que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, não deve adiar mais a análise.

Na próxima semana, o governo enfrentará dificuldades para articular presencialmente devido ao feriado do Dia do Trabalho. No entanto, os senadores poderão registrar presença de forma remota, o que facilitará a participação nas discussões.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, também acredita que será possível chegar a um acordo para a sessão que está prevista para daqui a duas semanas. Além disso, o adiamento da discussão sobre a PEC do Quinquênio dá mais tempo para o governo articular uma reação.

Paralelamente, aliados de Pacheco aguardam a apresentação do projeto de lei que regulamenta a renegociação das dívidas dos estados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente do Senado busca assumir o protagonismo nessa questão, visando sua atuação em Minas Gerais nas eleições estaduais de 2026.

A aprovação do projeto de lei que permite liberar antecipadamente R$ 15,7 bilhões em despesas neste ano é considerada crucial pelo governo. A estratégia de aumentar as despesas visa atender diversas demandas por mais gastos, incluindo a derrubada de vetos e a pressão por emendas de comissão.

Em resumo, o governo conseguiu um fôlego de duas semanas para se preparar para as próximas votações no Congresso. A estratégia de articulação política será fundamental para lidar com os desafios que se apresentam e garantir o apoio necessário para a aprovação de projetos de interesse do Executivo.

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