Vandalismo prejudica condutores e passageiros de ônibus em Maceió

Prismas, placas de sinalização e até abrigos de ônibus já foram alvos das ações de vândalos. Os reparos necessários de equipamentos que serviriam para dar mais segurança às pessoas custaram mais de 3 mil reais aos cofres públicos somente no último mês.

No último mês de julho, 29 novas placas de ônibus foram instaladas em oito pontos da cidade: no orla de Maceió, em Ipioca e no Benedito Bentes. Pelo menos duas delas já foram danificadas, na Avenida Doutor Antônio Gomes de Barros (antiga Amélia Rosa).

“Nesses casos, segundo os moradores, os próprios comerciantes se apropriam da calçada como se fosse parte do empreendimento deles e querem que seus clientes possam estacionar em frente causando riscos aos pedestres e  prejudicando a mobilidade urbana”, conta a assessora técnica de Projetos de Paradas e Abrigos da SMTT, Carla Mendes.

Ainda segundo ela, esse tipo de infração é comum na região. “Na parte baixa da cidade há muitos conflitos desse tipo, pois os donos dos empreendimentos não costumam andar de ônibus”, afirma.

No mercado do Benedito Bentes, a sinalização de ônibus que fica antes do terminal já foi arrancada três vezes, causando um prejuízo de quase R$ 2 mil. “O maior prejudicado são os moradores e passageiros que precisam do transporte coletivo no local”, ressalta Carla Mendes.

Outro alvo constante da ação de vândalos são os prismas de concreto, instalados para dar mais segurança e fluidez aos condutores e pedestres no trânsito. Cerca de dois mil desses equipamentos estão nas principais vias da capital, e, mensalmente, 90 deles precisam ser trocados por algum dano. No mês passado, 18 deles foram arrancados um dia após serem instalados na Avenida Gustavo Paiva, no bairro de Cruz das Almas.

Neste caso, mais de R$ 1.700 foram gastos no reparo aos danos causado pelos infratores, além dos riscos para quem pratica esse tipo de ação. Além de multa, os envolvidos também podem ser penalizados por dano ao patrimônio público.

“As pessoas que flagrarem situações de depredação ao patrimônio público podem e devem avisar imediatamente à polícia”, ressalta a assessora técnica.

Ascom

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