Valor médio do m² para venda no Brasil desvaloriza em fevereiro, aponta Índice DMI-VivaReal

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Em fevereiro, o valor médio do m² para venda no Brasil apresentou desvalorização de 0,5%, após ter valorizado 1,0% em janeiro. Nos últimos 6 meses o índice registrou queda de 0,82% do valor médio do m² nacional, segundo o índice DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário em 32 cidades brasileiras.

Entre as 32 cidades estudadas, apenas cinco tiveram valorização acima da inflação, sendo elas Manaus (+4,71%), Fortaleza (+1,84%), Belém (+1,54%), Natal (+1,40%) e Curitiba (+1,18%), com IPCA em 0,95%.  Dez cidades apresentaram variação negativa, sendo as maiores em Niterói (-4,5%), Porto Alegre (-0,94%) e Recife (-0,66%).

O valor médio anunciado do m² para venda no Brasil foi de R$ 4.825. Brasília (R$ 8.214), Rio de Janeiro (R$ 7.347), São Paulo (R$ 6.842) e Recife (R$ 6.047) são as cidades com os m² mais caros do país.

Aluguel permanece estável em fevereiro

Em fevereiro, o valor médio do m² para aluguel no Brasil permaneceu estável após desvalorizar 0,5% no mês anterior. No acumulado de seis meses o DMI mostrou uma desvalorização de 1,0% para o aluguel.

Apenas nove cidades tiveram valorização acima da inflação com o IGP-M em 1,01%.  Florianópolis (+3,45%), Belém (+1,35%), Natal (+1,18%), Manaus (+1,10%) e Salvador (+1,02%) foram as capitais com maior variação positiva. As capitais que apresentaram maior desvalorização foram João Pessoa (-1,55%), Belo Horizonte (-1,24%), São Paulo (-1,18%) e Rio de Janeiro (-0,85%).

O valor médio anunciado do m² para aluguel no Brasil foi de R$ 25,38. Rio de Janeiro (R$ 36,36) São Paulo (R$ 35,29), e Brasília (R$ 32,31) são as cidades com os m² mais caros do país.

Desemprego afeta a demanda de imóveis

O DMI-VivaReal também apontou uma relação entre o aumento da taxa de desemprego e a demanda por imóveis. Os dados mostram que enquanto cresce o número de pessoas sem trabalho no país, cai a procura por imóveis para compra. A demanda por compra enfrentou uma desaceleração durante 2015 e chegou a ser ultrapassada pela busca por aluguel e com essa migração o cenário se torna favorável para quem quer anunciar imóveis para alugar.

“Os efeitos do desemprego na busca de imóveis não são imediatos. É possível notar que a demanda por aluguel superou compra em novembro, um mês após o país registrar a maior taxa de desemprego do ano (7,8%)”, comenta Lucas Vargas, Executivo Chefe de Operações do VivaReal.

www.vivareal.com.br

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