Sesau disponibiliza mais de um 1,6 milhão de preservativos para o Carnaval

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está disponibilizando 1.691.920 preservativos masculinos para este Carnaval, que devem ser solicitados pelos 102 municípios alagoanos. Com a ação, o Governo do Estado vai potencializar o uso deste insumo, que, comprovadamente, é eficaz para prevenir as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e uma gravidez indesejada.

Além de disponibilizar os preservativos, a Sesau firmou parceria com bares e restaurantes das orlas de Jatiúca, Pajuçara, Ponta Verde e Cruz das Almas, onde já existem displays para a retirada de camisinhas. O objetivo é facilitar o acesso da população ao preservativos, que também podem ser retirados em postos de saúde espalhados por todo o Estado.

Gerente de uma dos bares que possui o Adisplay para retirada de camisinhas, Rita Almeida, recebe, mensalmente, 1.152 camisinhas da Sesau. Para ela, a ideia é inovadora e representa que o estabelecimento tem um cuidado especial com seus clientes.

A procura maior, de acordo com a gerente, ocorre nas festas de final de ano e, especialmente, no Carnaval, quando aumentam os casos de pessoas que patricam sexo sem nenhuma proteção.

Eficaz

De acordo com a técnica da Sesau, Mona Lisa Santos, embora a camisinha seja o melhor insumo para prevenir as ISTs, além de uma gravidez indesejada, seu uso está cercado de preconceitos. Muitos ainda duvidam da importância do hábito de usá-la, geralmente porque não têm clareza sobre os riscos que correm.

Ainda segundo Mona Lisa Santos, existem aqueles que acreditam que o preservativo atrapalha a relação sexual. Mas uma coisa é certa: independente dos festejos carnavalescos, seu uso é fundamental o ano inteiro, segundo assegura a técnica do Programa de Combate às ISTs/Aids da Sesau.

“É nos festejos carnavalescos, principalmente, onde ocorre a ingestão excessiva de álcool e o uso de drogas, que podem aumentar o número de parceiros. O abuso dessas substâncias é capaz de implicar alterações comportamentais, como o sexo sem camisinha, com risco de gravidez indesejada, infecção por HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, a exemplo de sífilis, gonorreia e até mesmo hepatites B e C”, observou a técnica da Sesau.

Segundo a técnica do Programa de ISTs/Aids da Sesau, esse comportamento é perigoso porque, no caso da Aids, é importante ter clareza que a doença ainda não tem cura, tampouco vacina.

“Embora os tratamentos hoje disponíveis sejam altamente eficazes, fazendo com que o paciente infectado possa conviver por décadas com o vírus, os efeitos colaterais da terapia antirretroviral são inúmeros. Além das alterações metabólicas, o tratamento pode causar dislipidemia, intolerância a glicose, diabetes, hipertensão arterial, alterações corpóreas, renais, hepáticas e ósseas, entre outras complicações”, explica.
Marcel Vital – Agência ALagoas

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