Sesau apresenta projeto ‘Educação é Saúde’ a prefeitos e secretários municipais

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), apresentou o projeto ‘Educação é Saúde’ para os prefeitos de Arapiraca, Coqueiro Seco, São Sebastião, Satuba, Branquinha, Passo de Camaragibe e Porto de Pedras, assim como para os secretários municipais de Saúde e Educação das cidades contempladas. O evento ocorreu no auditório da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), localizado no bairro Jaraguá, em Maceió.

O objetivo do projeto é mobilizar e conscientizar as crianças sobre a prevenção às verminoses e o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O projeto deve contemplar crianças na faixa etária de 7 a 10 anos de idade, que estudam em escolas do Ensino Fundamental II, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Mardjane Lemos.

“Acredito que não há caminho para alcançar a saúde da população, senão a educação. Sem a educação é impossível que consigamos melhorar os nossos indicadores sociais e de saúde. Este projeto é muito importante e, no próximo ano, pretendemos ampliar para outros municípios”, afirmou Mardjane Lemos.

Também presente ao evento, o secretário executivo de Ações de Saúde, Paulo Teixeira, representando o gestor da saúde estadual, Christian Teixeira, destacou que a educação é o melhor caminho para o progresso de uma nação. “Se queremos uma sociedade melhor, precisamos formar essa nova geração, com novos princípios e valores. Se a gente educar essa geração, não teremos uma população doente no futuro”, frisou.

Durante a execução do projeto, que terá início a partir de junho deste ano, as crianças irão receber duas cartilhas, intituladas ‘Todos contra o Aedes aegypti’ e ‘Verminose? Aqui não!’. Os livros são coloridos, atrativos e dinâmicos, tendo uma linguagem específica para esse público.

Considerando os prejuízos causados pela verminose à saúde das crianças, a equipe da Sesau vai trabalhar a prevenção, adequando as orientações à realidade dessa faixa-etária. Com isso, ainda de acordo com Mardjane Lemos, os alunos irão compreender facilmente as informações e, por meio de brincadeiras e do lúdico, construir o conhecimento necessário para o autocuidado, visando à melhoria das condições de saúde

“Realizar orientações a escolares para a prevenção de verminoses é despertá-los para o autocuidado. Assim, as informações enfatizarão a observância de hábitos de higiene no ambiente residencial e escolar”, enfatizou a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau.

Já o enfoque para o Aedes aegypti terá como meta despertar o olhar infantil para o conhecimento sobre a biologia do mosquito. Também será evidenciado quais os principais criadouros utilizados por ele para realizar a oviposição, além de reforçar as ações de prevenção e cuidados no ambiente domiciliar.

A metodologia agregará a forma tradicional de ensino, por meio da leitura e discussão em sala de aula, que trazem lições simples e diretas, com ilustrações, sobre as maneiras de prevenir e combater as doenças. Ao longo das páginas, os estudantes irão encontrar os chamados ‘QrCodes’, onde poderão assistir a vídeos, jogar e responder perguntas relacionadas ao conteúdo do livro.

Além disso, para deixar o livro ainda mais interessante, haverá a inclusão de alguns elementos de realidade aumentada, ou seja, objetos virtuais que se integram ao ambiente real. Os municípios prioritários para ações de controle da dengue, zika e chikungunya foram escolhidos, uma vez que possuem os maiores índices de infestação predial por Aedes aegypti, cuja análise mais recente foi realizada em janeiro deste ano.

“Selecionamos para este projeto os municípios com Lira [Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes] maior ou igual a quatro. Sendo assim, as cidades incluídas no projeto foram Arapiraca, Coqueiro Seco, São Sebastião e Satuba”, explicou.

Multiplicadoras

Para Jean Ribeiro, que estava representando a Secretaria de Educação do município de São Sebastião, as crianças, como multiplicadoras de ideias, podem colaborar muito. Essa colaboração se dará, segundo ele, não apenas no comportamento, como também pela passagem da mensagem adiante, por exemplo, a respeito do uso do vaso com água parada, que pode ser um risco para a proliferação do Aedes aegypti.

“Hoje é mais fácil trabalhar o público infanto-juvenil do que o adulto, que já tem uma ideia formada. A criança é uma grande influenciadora dentro de casa, pois ela tem o poder de convencer os pais a praticar hábitos saudáveis com as informações que recebe na sala de aula”, disse.

Ascom  – 22/05/2018

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