Durante seu discurso, o senador defendeu um projeto desenvolvido no Rio Grande do Sul, sugerindo que a iniciativa pode ser modelo para enfrentar a escassez hídrica em todo o país. Ele ressaltou a importância do armazenamento de água, que garante a irrigação adequada nos períodos de seca, evitando perda de produção.
Heinze enfatizou o impacto positivo do projeto, afirmando que em 63 municípios do Rio Grande do Sul, quase 10 mil pontos de barramento de água foram levantados, visando a utilização da água excedente no inverno para a irrigação de mais de 3 milhões de hectares. O senador defendeu que essa abordagem pode ser replicada em todo o Brasil, uma vez que a água excedente no inverno pode ser fundamental para suprir a demanda no verão.
Além disso, o senador alertou para a diminuição dos níveis de água em rios e lagos ao longo dos últimos 150 anos no Brasil, ressaltando a importância de reforçar a atenção à Agenda 2030. Heinze destacou que líderes mundiais já estão discutindo medidas de extrema importância para o país, dado o papel do Brasil como grande produtor de alimentos.
Durante o pronunciamento, o senador também criticou a ideia de produção de carne artificial como forma de reduzir o consumo de água. Ele ressaltou que o Brasil é o maior exportador de carne bovina e frango do mundo, e expressou preocupação com a promoção da carne artificial em detrimento da carne natural.
Heinze foi enfático ao ressaltar que há outros interesses por trás da promoção da carne artificial, mencionando o prefeito de Florianópolis comemorando o investimento da JBS na produção desse tipo de carne. Segundo o senador, é fundamental alertar para esses interesses e defender a produção de carne natural no Brasil.
O pronunciamento do senador Luís Carlos Heinze ressalta a importância do debate sobre o enfrentamento à seca e do desenvolvimento de políticas e iniciativas que visem garantir a segurança hídrica e a produção de alimentos no país.
