SENADO FEDERAL – Senador Mecias de Jesus alerta para impactos negativos da descriminalização das drogas no Brasil em pronunciamento no Plenário

O senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, fez um pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (26) para expressar sua preocupação em relação à discussão sobre a descriminalização do porte e posse de drogas no Brasil. O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento do recurso extraordinário (RE 35659) que questiona a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343, de 2006), que trata das penalidades para o porte de drogas para consumo pessoal.

Durante seu discurso, o senador destacou os potenciais impactos negativos que uma flexibilização na legislação das drogas poderia acarretar. Segundo ele, o mercado de drogas no Brasil é dominado por organizações criminosas multinacionais, que estão envolvidas em atividades ilícitas como lavagem de dinheiro, homicídios, financiamento ao terrorismo, tráfico de pessoas e prostituição. Mecias ressaltou que a descriminalização das drogas poderia agravar esses problemas, além de causar danos à saúde pública e aumentar os casos de transtornos psicóticos, afetando também a segurança no trabalho e no trânsito.

O senador alertou que os estados localizados em regiões de fronteira seriam os mais prejudicados por uma eventual flexibilização na legislação das drogas. Para ele, Roraima, como estado de fronteira, seria um dos primeiros a sofrer com os impactos negativos dessa medida. Mecias destacou que a flexibilização na criminalização das drogas teria efeitos devastadores na saúde, na educação, na assistência social e na segurança, resultando no custo mais alto que uma sociedade pode pagar: a perda de vidas humanas.

Diante desses argumentos, o senador Mecias de Jesus reforçou sua posição contrária à descriminalização do porte e posse de drogas no Brasil, alertando para as consequências graves que essa medida poderia trazer para o país. A discussão sobre esse tema continua em pauta no STF, e as opiniões divergentes sobre o assunto seguem dividindo opiniões na sociedade brasileira.

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