SENADO FEDERAL – Senador denuncia decisão polêmica do TRE-PR que rejeitou pedido de cassação de Sergio Moro por suposta perseguição política.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez um pronunciamento contundente na última quarta-feira (10), ressaltando o julgamento realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que rejeitou, por cinco votos a dois, o pedido de cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Em suas palavras, Girão alertou para a suposta “perseguição política aos parlamentares que se opõem ao sistema dominante e carcomido do Brasil”.

Segundo o senador, a decisão do TRE-PR carrega em si um viés político, especialmente devido aos dois votos a favor da cassação, de desembargadores indicados pelo ex-presidente Lula. O julgamento baseou-se na denúncia de abuso de poder econômico durante a campanha, no entanto, o relator do processo, desembargador Luciano Souza, argumentou em seu voto favorável à absolvição que havia elementos políticos por trás da acusação.

Além disso, Girão mencionou o caso do senador Jorge Seif (PL-SC), que também teria sido alvo de uma “ameaça por vingança a sua escolha política”, mas foi absolvido por seis votos a zero pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).

O senador não poupou críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, na sua visão, funcionou como um “partido político” a favor do então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Girão, decisões como a proibição da divulgação de informações sobre a posição do PT em relação ao aborto e as relações de Lula com ditaduras como as de Maduro (Venezuela) e Ortega (Nicarágua) foram determinantes para o desfecho das eleições.

Em relação ao Senado, Girão destacou a importância de não se omitir diante dos “abusos” praticados pelo TSE e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltando a necessidade de manter o equilíbrio entre os Poderes e preservar a autonomia legislativa da Casa.

Diante dessas colocações, o senador conclamou os parlamentares a se unirem em defesa da instituição, questionando as interferências externas e propondo uma postura mais firme do Senado perante as questões levantadas. Afirmou ainda que é hora de reagir e não permitir que a desmoralização da Casa continue acontecendo.

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