SENADO FEDERAL – Projeto de lei propõe funcionamento de até 50% de bombas de autosserviço nos postos de combustíveis

Um novo projeto de lei apresentado pelo senador Jaime Bagattoli (PL-RO) pode trazer mudanças significativas nos postos de abastecimento de combustíveis no Brasil. Segundo a proposta do PL 5.243/2023, os postos poderão permitir o funcionamento de até 50% das bombas de autosserviço, dando aos consumidores a opção de escolher entre o atendimento dos frentistas ou o abastecimento por conta própria.

O senador destaca que a medida visa amenizar a alta dos preços dos combustíveis, ao mesmo tempo que oferece mais flexibilidade e economia para os consumidores. Bagattoli também ressalta a segurança do modelo de autosserviço, afirmando que os equipamentos passaram por melhorias tecnológicas e estão adaptados aos novos modelos de veículos híbridos e elétricos.

Ao defender o projeto, o senador enfatiza que o abastecimento por autosserviço tem se tornado mais seguro e menos sujeito a fraudes, o que proporciona uma experiência segura para os consumidores. O modelo de autosserviço, conhecido como self-service de combustíveis, já é adotado em países como os Estados Unidos e em diversas nações europeias.

No entanto, no Brasil, o uso desse modelo é proibido pela Lei 9.956, de 2000, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A legislação tinha como objetivo proteger a saúde dos motoristas e preservar o emprego de aproximadamente 300 mil frentistas na época.

O projeto de lei proposto por Bagattoli atualmente tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se aprovado, o texto seguirá para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) em decisão terminativa.

Caso a proposta seja aprovada e se torne lei, os postos de combustível terão que se adaptar para implementar o modelo de autosserviço, o que pode trazer impactos significativos no setor e redefinir a forma como os consumidores abastecem seus veículos. É importante destacar que a discussão sobre a liberação do autosserviço em postos de combustíveis está cercada de questões relacionadas à segurança, economia e praticidade para os consumidores.

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