SENADO FEDERAL – Prevenção ao racismo no futebol exige compromisso de todos e punições mais rigorosas, afirmam participantes de audiência pública

A necessidade de prevenção e repressão ao racismo no futebol foi enfatizada por participantes de uma audiência pública promovida pela Comissão de Esporte (CEsp) nesta quarta-feira (13). De acordo com os presentes, essa é uma responsabilidade que cabe a todos os setores da sociedade e exige a implementação de medidas efetivas para alcançar resultados significativos. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), autor do requerimento para o debate, defendeu punições mais severas para aqueles que cometem atos racistas no ambiente do futebol.

Durante o evento, diversos especialistas, atletas, dirigentes esportivos e representantes de organizações não governamentais destacaram a importância de uma atuação conjunta para combater esse tipo de comportamento discriminatório. Foi ressaltada a necessidade de promover campanhas educativas, reforçar a conscientização sobre a diversidade racial e incentivar a denúncia de casos de racismo, além de punir de forma adequada os culpados.

Acredita-se que a implementação de punições mais rigorosas pode servir como um forte elemento dissuasório, desencorajando a prática do racismo nos estádios de futebol. Dessa forma, está sendo proposta a criação de leis que estabeleçam penas mais duras para os envolvidos, como multas mais elevadas, proibição de acesso aos jogos e até mesmo prisão.

Diversos casos de racismo no futebol brasileiro ganharam destaque recentemente, como os episódios envolvendo o jogador Tinga, ex-meia do Internacional, que sofreu ofensas racistas durante uma partida realizada no Peru, e o goleiro Aranha, que também foi alvo de insultos racistas por parte da torcida no Brasil. Essas situações evidenciam a urgência de uma abordagem mais eficaz no combate a esse tipo de violência.

A Comissão de Esporte do Senado se comprometeu a encaminhar sugestões e propostas ao Ministério da Justiça, com o objetivo de reforçar a legislação existente e garantir uma resposta mais enérgica ao racismo no futebol. Também foi mencionada a importância de investir em programas educativos nas categorias de base dos clubes, buscando formar atletas mais conscientes e respeitosos.

Em suma, a audiência pública realizada pela Comissão de Esporte deixou claro que é necessário um esforço conjunto para eliminar o racismo no futebol. A prevenção e a repressão a esse tipo de comportamento devem ser encaradas como uma responsabilidade de todos os setores da sociedade, e medidas efetivas devem ser tomadas para que sejam alcançados resultados concretos. A implementação de punições mais severas e a promoção de campanhas educativas são alguns dos passos sugeridos para que se possa construir um ambiente esportivo mais igualitário e livre de discriminação racial.

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