Os defensores da liberação da Ferrogrão argumentam que a implementação da nova rota, por meio da ferrovia, traria uma redução significativa nas distâncias percorridas, o que consequentemente diminuiria o preço do frete de produtos como soja, milho e algodão, podendo chegar a uma redução de 30% a 40%.
Durante a audiência, representantes do setor produtivo, parlamentares e autoridades locais expuseram seus argumentos favoráveis à retomada do projeto da Ferrogrão. Segundo eles, a ferrovia é fundamental para alavancar o desenvolvimento da região, promover a integração logística e garantir uma maior competitividade para os produtos oriundos do Pará, Mato Grosso e demais estados produtores.
Além disso, a Ferrogrão também é vista como uma solução para reduzir os impactos ambientais causados pela crescente demanda de transporte de cargas por rodovias, promovendo assim uma forma mais sustentável de escoamento da produção agrícola da região.
Por outro lado, o PSOL e outros grupos que se opõem à liberação da Ferrogrão levantam preocupações relacionadas aos impactos ambientais e sociais que o projeto poderia gerar. Eles argumentam que a construção da ferrovia poderia causar danos irreparáveis à fauna e flora local, além de afetar comunidades tradicionais que habitam a região.
Diante das manifestações e dos argumentos apresentados, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado se comprometeu a debater o tema de forma mais ampla e aprofundada, visando encontrar um equilíbrio entre os interesses econômicos e as questões ambientais e sociais envolvidas na liberação da Ferrogrão.
