Ele ressaltou que desde que os registros do nível do Rio Negro começaram, em 1902, a seca de 2005 era considerada a pior já registrada, até que veio a estiagem de 2010. Naquele ano, o Rio Negro atingiu uma queda de 14,75 metros, superando a marca de 13,63 metros de 2005. Em 2015, o recorde foi novamente quebrado, com a redução do rio em 15,92 metros. No ano seguinte, em 2016, um novo recorde foi estabelecido, com o rio diminuindo 17,20 metros.
Diante desses dados alarmantes, o senador questionou quem é o verdadeiro responsável pelas estiagens frequentes na Amazônia brasileira. Ele informou que especialistas e estudiosos do clima foram consultados sobre o assunto, mas até o momento não conseguiram apontar a causa precisa desse fenômeno.
O parlamentar também manifestou sua preocupação com aqueles que atribuem as adversidades climáticas aos trabalhadores e contribuintes do país. Ele mencionou que há um movimento para demonizar o agronegócio e responsabilizá-lo por todos os desafios ambientais enfrentados atualmente.
Mecias de Jesus questionou a capacidade dessas pessoas de compreenderem questões como o carbono e de afirmarem que o agronegócio brasileiro é o culpado pelos problemas ambientais. Ele argumentou que é fundamental acreditar no potencial do Brasil para se tornar uma potência no século 21, mas evitar a influência daqueles que buscam apenas o lucro imediato.
Ele também fez uma pergunta direta à ministra Marina Silva e aos ambientalistas que desejam sufocar o agronegócio brasileiro e a Amazônia: seria o homem trabalhador da Amazônia o responsável por tudo isso?
A seca na Amazônia brasileira é uma grave situação que precisa de atenção e soluções urgentes. A questão ambiental é complexa e exige um debate amplo, com o envolvimento de especialistas de diversas áreas, para que se possa encontrar respostas e medidas eficazes para os desafios enfrentados pela região. É necessário superar ideologias extremas e trabalhar em conjunto para preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.
