Além de Israel e Palestina, Blinken também visitará outros países árabes, como Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito. Seu objetivo é mapear a resposta pública dessas nações em relação à possibilidade de uma invasão israelense em Gaza.
Diplomatas veem a visita de Blinken como uma oportunidade para entender as posições dos países árabes diante do conflito. Existe uma preocupação de que imagens devastadoras de Gaza possam impulsionar o terrorismo e fortalecer grupos como o Hamas, Hezbollah e rebeldes houthis no Iêmen. Por isso, Blinken está buscando o compromisso desses países para evitar uma escalada do conflito na região.
Durante sua visita a Israel, Blinken teve uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele reforçou o direito de Israel de se defender, mas pediu que sejam tomadas precauções para evitar a morte de civis. A preocupação com o número de vítimas civis é uma constante nesse conflito e o secretário de Estado dos EUA está pressionando para que todos os esforços sejam feitos para proteger a população civil.
Blinken enfatizou a importância de não permitir uma “segunda ou terceira frente” de conflito na região. Ele está buscando o apoio dos líderes árabes para manter a estabilidade e evitar uma escalada do conflito que possa envolver mais países ou grupos armados.
Essa missão diplomática de Blinken é fundamental para a busca de uma solução pacífica entre israelenses e palestinos. Entender o posicionamento dos países árabes e garantir sua cooperação é essencial para evitar uma crise ainda maior na região.
Apesar de não haver informações sobre os resultados dessas reuniões até o momento, espera-se que Blinken consiga obter o apoio necessário para promover a paz e a estabilidade no Oriente Médio. O mundo está de olho nessas negociações e torce por um avanço significativo na busca por uma solução duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas.