Saúde realiza oficina de postagem na Rede HumanizaSUS

Para estimular os gestores das unidades públicas a divulgarem as boas práticas de humanização no Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Câmara Técnica de Humanização do SUS de Alagoas e Universidade Federal de Alagoas (Ufal), realizou, na manhã desta sexta-feira (14), no Laboratório de Informática do Ministério da Saúde, localizado no bairro Pinheiro, em Maceió, a 2ª oficina com apoiadores da Política Nacional de Humanização (PNH), cujo propósito foi fortalecer ainda mais as experiências do chamado “Sus que dá certo”.

De acordo com Sérgio Seiji Aragaki, psicólogo e professor da Faculdade de Medicina da Ufal, a oficina visou estimular a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.

“Por meio desta oficina, temos o propósito com todas as ações que serão postadas, criar uma rede de colaboração que permite o encontro, a troca, o afeto, o conhecimento, o aprendizado, a expressão livre, a escuta sensível, a polifonia, a arte da composição, o acolhimento, a multiplicidade de visões, a arte da conversa, a participação e, claro, divulgar todas as ações que estão sendo feitas pela Sesau pelos seus profissionais”, destacou.

Na ocasião, os apoiadores criaram um perfil institucional no site www.redehumanizasus.net e, em seguida, postaram um foto das ações das unidades em que trabalham, além de um texto, para que a população do mundo inteiro possa conhecer o enfrentamento dos grandes e complexos desafios da humanização no SUS realizados pela Sesau.

“É um site que é feito para agregar valor, ou seja, criar novas informações que tornem viáveis para o entendimento de trabalhadores e usuários. Esperamos que estas reflexões e experiências no dia de hoje, escolhidas em meio a tantas outras que estão acontecendo pelo Brasil afora, contribuam com ideias e ferramentas para os trabalhadores de hospitais, ao mostrar que é possível, sim, e que isso só depende de nós. Somente incentivando os primeiros passos e valorizando os pequenos avanços é que conseguiremos tornar os serviços sempre melhores para todos”, ressaltou.

Entre as ações da pasta que merecem destaque, segundo ele, e que teve grande relevância nas postagens no HumanizaSus, foi o lançamento do I Plano Estadual de Humanização da Saúde de Alagoas, cujo objetivo foi efetivar os princípios da humanização dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), qualificando a saúde pública de Alagoas.

De acordo com Luiza Prata, responsável pelo setor de Humanização da Sesau, por meio das postagens, realizadas pelos apoiadores capacitados pelo Ministério da Saúde, a pasta pretende fortalecer ainda mais as experiências do chamado “SUS que dá certo”. Isso porque, a partir do momento em que o apoiador registra uma ação das unidades onde trabalha, tomando por base experiências bem sucedidas de humanização, a PNH consegue estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho, traduzindo em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos, fortalecendo essa política.

“É fundamental para que eles, dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. É um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si. É uma forma de registrar o que o Estado está fazendo em prol pela PNH”, enfatizou.

Foi o caso de Verônica Maria da Silva, que trabalha no Hemocentro de Alagoas, localizado no bairro Trapiche, em Maceió, que promoveu uma oficina no local, entre maio a setembro do ano passado, intitulada Oficina com os Servidores do Hemocentro de Alagoas sobre Política Nacional de Humanização com Foco em Atendimento com Acolhimento Humanizado, onde comtemplou trabalhadores da área do apoio e recepção, que lidam diretamente com os usuários, cujo propósito foi estabelecer um olhar ainda mais humanizado para os profissionais na forma de atendê-los.

Foi o caso de Verônica Maria da Silva, que trabalha no Hemocentro de Alagoas, responsável pela ouvidoria do local, na qual promoveu uma oficina, entre maio a setembro do ano passado, intitulada Oficina com os Servidores do Hemocentro de Alagoas sobre a Política Nacional de Humanização com Foco em Atendimento com Acolhimento Humanizado, onde comtemplou trabalhadores da área do apoio e recepção, que lidam diretamente com os usuários, cujo propósito foi conduzir chegada dele, responsabilizando-se integralmente por eles, ouvindo suas queixas, permitindo que eles pudessem expressar suas preocupações.

“Isso resultou em um atendimento com resolutividade e responsabilização. O que eu pude observar com essa ação foi uma preocupação com o usuário na sua especificidade, um olhar individual e pensar no coletivo. Nossa atitude teve um impacto não só no singular, mas, consideravelmente, no grupal. E, por isso, tive que mostrar essa atitude a milhares de pessoas pelo site do HumanizaSus, porque, para mim, evidenciar isso a toda população é se importar, é estar atento, é se preocupar com o outro, é ser humanizado”, destacou.

Participaram da oficina, trabalhadores da Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly, Hemoal, Gestão de Pessoas da Sesau, Hospital dos Usineiros, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Ufal e Secretárias Municipais de Pindoba e Paulo Jacinto.

16/07/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo