O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, destacou que a proposta do governo foi aprovada no mérito, porém ainda é necessário realizar alguns ajustes de detalhes para que seja possível chegar a um consenso. As principais mudanças propostas pelos servidores incluem o pedido para equiparar os benefícios entre os Três Poderes até o final de 2026 e a demanda por garantias de que os acordos negociados envolvam todos os servidores, incluindo aposentados e pensionistas.
A proposta do governo, por sua vez, visa reajustar o auxílio-alimentação para R$ 1 mil, um aumento significativo em relação aos R$ 658 atuais, além de um acréscimo de 51% no valor per capita destinado à saúde suplementar e a elevação do auxílio pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90. Essas mudanças propostas pelo governo teriam vigência a partir de 1º de maio de 2024.
Um ponto de destaque na contraproposta da Condsef é a inclusão da demanda para que o governo aplique índices proporcionais às necessidades de correção das perdas salariais no período de 2016 a 2022, que ocorreram de forma distinta entre os diferentes setores do funcionalismo público.
O governo se comprometeu a instalar mesas específicas e temporárias até julho de 2024 para negociar a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração, reforçando a importância do diálogo e da busca por soluções que atendam as demandas dos servidores públicos federais.