Renan Filho destaca avanços de AL na volta do Projeto Conversa de Botequim

Governador listou ações que transformaram Estado para melhor, sobretudo na segurança, quando tirou Alagoas da triste liderança de crimes, além do equilíbrio fiscal e educação

O governador Renan Filho foi o entrevistado na reabertura do tradicional Bate-papo Conversa de Botequim, comandado pelo jornalista Plínio Lins, na noite de segunda-feira (10), no  Restaurante Filé do Zezé, no bairro de Jatiúca.

 O jornalista retomou o projeto após uma pausa de três anos. O Conversa de Botequim é uma entrevista de mesa de bar, descontraída, que acontece quinzenalmente, sempre às segundas-feiras.

“Um dos entrevistados, na fase passada foi exatamente o então deputado federal Renan Filho, após ter sido prefeito de Murici. Foi uma das gratas surpresas que tive porque era um deputado em primeiro mandato, novo ainda, e muito desembaraçado. Depois disso, após três anos, estamos retomando porque a política sempre interessa a população. Então, estamos discutindo Alagoas, o Brasil, que está passando por um período bastante inusitado, por isso, achamos que estava na hora de voltar”, explicou Plínio Lins.

Renan Filho disse que participar do projeto foi uma oportunidade de estar com as pessoas, de ouvir opiniões e de checar quais os assuntos estão na pauta do dia, além de dialogar com segmentos da imprensa.

“As pessoas querem um governante presente e eu nunca gostei de ser um governador de gabinete, prefiro ser o governador das ruas, do contato com o cidadão, de maneira que, estar aqui hoje, é um exemplo disso. É um prazer estar aqui e conversar com o Plínio, que é uma das referências do jornalismo”, declarou o governador.

Renan Filho falou de obras estruturantes executadas em seu governo, sobretudo em Maceió; apresentou os avanços da gestão nas áreas da educação, saúde, segurança pública e econômica, dentre outras.

Confira alguns dos trechos mais importantes: 

Governo Presente em Murici

Renan Filho – A organização do Governo Presente depende das demandas, do funcionamento do governo e, dessa vez, calhou de ser naquela região do Vale do Mundaú, em União dos Palmares, Murici, São José da Laje, Ibateguara, Joaquim Gomes, num evento com muita gente participando, em que tratamos de diversas áreas: da agricultura familiar à infraestrutura.

Recebemos o terreno para construção do Hospital Regional da Mata, que é um dos grandes investimentos. Esperamos nos próximos três meses iniciar a obra, com a licitação indo para rua em breve. O projeto é o mesmo que vamos construir em Porto Calvo. E na próxima quarta-feira (12) já será o lançamento do edital da licitação de Porto Calvo.

Segurança pública

Renan Filho – Essa semana mesmo saiu um dado muito interessante. Você se lembra: Maceió, a nossa capital, durante muitos anos, foi a capital mais violenta do País e chegou a ser a 6ª capital mais violenta do mundo em 2014. No nosso primeiro ano de governo, em 2015, nós saímos de 5º para 18º entre as cidades mais violentas do mundo. E, agora, em 2016, reduzimos mais, fomos para o 25º lugar.

 Obras em segurança pública

Vamos entregar o IML (Instituto Médico Legal) em 2017, com certeza absoluta! A obra está em andamento e muito avançada. Além disso, vamos entregar, até 2018, duas delegacias especializadas: a Delegacia de Narcóticos e de Homicídios, ambas na capital. Vamos entregar 20 Centros Integrados de Segurança Pública (CISPs), no mínimo. Já temos sete prontos, cinco licitados, que vou dar ordem de serviço agora em abril. Até o final do ano, quero entregar 20. Isso significa que, aproximadamente, de 33 a 35 cidades terão Centros Integrados de Segurança Pública, garantindo melhor segurança para as pessoas.

Já temos cinco em funcionamento. Antes de vir pra cá, tive uma reunião com a Mesa de Situação da Segurança. Nas áreas dos cinco CISPs, quatro apresentam redução de homicídio superior a 30%. Ou seja, está implantado e está dando muito certo. Esse modelo vai garantir que tenhamos redução de violência nos municípios do interior. Mas não é só isso. Tivemos de convocar a reserva técnica da Polícia Militar. Isso significou 800 homens a mais.

Tiramos, ainda, 300 homens dos gabinetes, conhecidos como ‘maçanetas’, que era o cara que abria as portas para as autoridades. No Palácio, quando assumi, tinham 150. Hoje, não tem mais. Existem 20 homens que fazem a segurança pessoal do governador, que tem o enfrentamento natural com a violência e precisa de segurança pessoal. Além disso, precisa ter o presidente do Tribunal de Justiça e o da Assembleia, que têm tarefas complexas. Na Assembleia e no Tribunal de Justiça existem 20, antes eram 80. Mas tinha um Gabinete Militar na Procuradoria Geral do Estado, no Tribunal de Contas, no Ministério Público e tinha Gabinete Militar até na Prefeitura de Maceió. Foram acabados. Agora (os policiais) estão na rua, trabalhando.

Eu tenho uma regra: eu não promovo gente do Gabinete. Estou premiando quem está na rua. Não pode o governador do Estado mais violento do Brasil promover seu guarda-costas, enquanto o cidadão fica desguarnecido.

 Economia e equilíbrio fiscal

 Renan Filho – O governo de Alagoas fez o maior superávit primário entre todos os governos (estaduais) do Brasil em 2015 e 2016. Reduziu todos os seus débitos. Viramos de 2016 a 2017 praticamente sem restos a pagar. Assumimos o governo, você se lembra, com mais de R$ 300 milhões (em dívidas). Essas coisas colocadas abertamente demostram que houve uma forte organização fiscal, financeira e que estão possibilitando o governo do Estado a fazer investimentos. Hoje, não tem uma só cidade em Alagoas que não tenha investimentos do governo do Estado.

Saúde

Renan Filho – Em Maceió, há 40 anos não se constrói um hospital. Nesse momento, estamos fazendo dois: o Hospital da Mulher e o Metropolitano. Nós abrimos vários novos serviços no HGE (Hospital Geral do Estado), como, por exemplo, serviço especializado em infarto agudo de miocárdio, serviço especializado em AVC. Quando eu assumi o governo, para fazer um cirurgia ortopédica, o cidadão tinha que sair de Maceió e ir a Coruripe. Hoje, não tem mais. Hoje fazemos cirurgia aqui. Abrimos a Casa do Coraçãozinho, que presta atendimento à criança cardiopata. Aqui em Alagoas, para uma criança fazer uma cirurgia do coração, tinha que ir ao Ceará, a Brasília, a São Paulo. Nós já fizemos mais de 100 cirurgias.

Abrimos duas UPAs. As duas de Maceió foi o governo do Estado que construiu, foi o governo do Estado que equipou e foi o governo do Estado que, durante os seis primeiros meses, custeou 75%. Agora, nós vamos fazer cinco novas UPAs. Isso vai ampliar o número de UPAs, antes do nosso governo, de zero para sete.

Educação

Em 2015, com o trabalho ainda iniciando, Alagoas foi o segundo Estado que mais evoluiu em qualidade (do ensino) no Brasil. Só ficamos atrás do Ceará no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos anos iniciais. Com o Programa Escola 10, a meta é sermos o Estado que mais vai crescer no Ideb e colocar Alagoas entre os 10 melhores Estados em qualidade da Educação. Não é uma meta simples, é uma meta ambiciosa.

Mas tenho dito que o nosso principal desafio e a única forma de transformar (Alagoas) é mudar a educação. E a educação está mudando. Hoje, temos 35 escolas em tempo integral. Não tínhamos nenhuma.

Severino Carvalho-Ascom/AL

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