Religiosos de matriz africana clamam por paz e respeito na Lavagem do Senhor do Bonfim

Revoada de pombos e queima de fogos fizeram parte da cerimônia em homenagem a Oxalá

Religiosos realizaram uma revoada de pombos e a lavagem do pátio da Igreja com água, flores e perfumes. Fotos: Tácila Clímaco

A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) apoiou, nesse domingo (14), a 18ª edição da Lavagem do Senhor do Bonfim, que visa disseminar o respeito e a paz, e combater a intolerância religiosa e o preconceito.

A tradicional lavagem do pátio da igreja, que é idealizada pela Casa de Iemanjá e realizada pela Rede Alagoana de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, teve início na Rua São João, no bairro do Jacintinho, em Maceió, e seguiu para a igreja do Nosso Senhor do Bonfim, no Poço.

Durante a celebração em homenagem a Oxalá, além da queima de fogos e da revoada de pombos, os religiosos realizaram a lavagem do pátio da Igreja com água, flores e perfumes, que simbolicamente têm o efeito de purificação.

O babalorixá Pai Célio, da Casa de Iemanjá, um dos responsáveis pela organização do evento, falou um pouco do ritual. “A água, para nós, é um elemento sagrado e lavar o pátio da igreja é um ato simbólico que representa purificação”, explicou o babalorixá.

A secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Claudia Simões, ressaltou a importância do momento. “É uma linda cerimônia. Estamos reunidos, mais um ano, em harmonia, para promover a paz e o respeito, e combater a intolerância, em todas as suas formas”, finalizou a secretária.

Agência Alagoas

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