Reino Unido e Portugal acabam com benefícios fiscais para estrangeiros ricos, e expatriados buscam refúgio em países como Antígua, Emirados Árabes Unidos e Itália

O Reino Unido e Portugal recentemente anunciaram mudanças em seus sistemas fiscais, encerrando benefícios para estrangeiros ricos que buscam evitar impostos sobre seus ativos estrangeiros. Essas reformas refletem uma tendência global de restrição de benefícios fiscais e de cidadania destinados a expatriados, em meio ao aumento da disparidade de riqueza em muitos países ocidentais.

No entanto, para onde podem ir os expatriados bilionários em busca de proteção de seus ativos financeiros? Vejamos cinco países ao redor do mundo que oferecem benefícios fiscais e de cidadania para estrangeiros:

Antígua e Barbuda, localizadas no leste do mar do Caribe, implementaram uma nova lei fiscal em 2016 que isenta residentes e não residentes de impostos sobre a renda obtida no país e sobre ativos estrangeiros. Além disso, os estrangeiros podem obter cidadania por cerca de US$ 100 mil, permitindo viagens sem visto para a Europa.

Os Emirados Árabes Unidos, especialmente Dubai, têm atraído gestores de fundos e banqueiros de todo o mundo devido às suas leis fiscais favoráveis. O país não tributa renda pessoal, ganhos de capital, herança, presentes ou propriedades, e possui uma baixa taxa de imposto corporativo. Recentemente, ampliou o escopo dos vistos de residente de longo prazo.

A Itália estabeleceu um sistema fiscal atrativo para estrangeiros em 2017, resultando em um aumento significativo no número de expatriados que se mudaram para o país. Os residentes estrangeiros pagam uma taxa anual e são isentos de impostos sobre renda estrangeira, o que tem impulsionado o mercado imobiliário e aumentado o custo de vida em cidades como Milão.

Cingapura, apesar de ter um imposto sobre propriedades mais alto para estrangeiros, oferece uma baixa taxa de imposto de renda pessoal e corporativo, tornando-se uma opção atraente para investidores estrangeiros.

Mônaco é conhecido por seu estilo de vida glamouroso e baixos impostos, não cobrando impostos sobre propriedades, renda pessoal ou ganhos de capital. No entanto, o custo de vida na cidade é um dos mais altos do mundo e a obtenção de visto de residência exige um investimento significativo.

Para aqueles que preferem países com uma boa qualidade de vida e serviços públicos, como França, Bélgica, Dinamarca e Japão, é importante considerar que essas nações têm algumas das faixas de impostos mais altas do mundo. Embora ofereçam benefícios, como sistemas de saúde e educação de alta qualidade, os impostos são significativamente mais elevados em comparação com os países mencionados anteriormente.

Em um cenário de mudanças nos sistemas fiscais ao redor do mundo, os expatriados bilionários têm diversas opções para proteger seus ativos e garantir benefícios fiscais e de cidadania. Cada país apresenta vantagens e desvantagens, cabendo aos investidores avaliar qual é a melhor opção para suas necessidades e interesses.

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