Reeducandos fomentam ações sociais em comunidades beneficentes

Nesta semana, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) reverteu mais uma vez, o trabalho desenvolvido pelos reeducandos no sistema prisional, em melhorias para a sociedade. A Gerência de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL) doou alimentos, materiais de limpeza e lençóis para instituições que atendem pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Na Casa de Ranquines, instituição que presta assistência e ressocializa centenas de pessoas em situação de rua em Maceió, foram entregues 300 kg de batata doce e 50kg cenoura. Os custodiados que trabalham na oficina de saneantes produziram 10 litros de sabonete líquido, 50kg sabão em pedra, 20 litros de detergente e 20 litros de desinfetante que foram doados junto com 60 lençóis confeccionados na oficina de corte e costura.

Já na Associação Espírita Nosso Lar, foram entregues 400kg de batata doce e 100 kg de cenoura. Os trabalhos desenvolvidos pela instituição têm como principais beneficiários a Comunidade Sururu de Capote e regiões adjacentes ao bairro Vergel do Lago. Mais de três mil famílias são atendidas pela Associação por meio da doação de alimentos, assistência à saúde, educacional, psicossocial, material e espiritual.

O secretário da Ressocialização e Inclusão Social, Cel. Marcos Sérgio de Freitas, afirmou que as doações fazem parte de uma política permanente da Seris para externar as iniciativas que surgem no cárcere. “Com essas ações solidárias, nós fomentamos os projetos desenvolvidos pelas instituições beneficentes para melhorar a vida da população e, paralelo a esse trabalho, efetivamos a ressocialização nos presídios”, disse.

Um dos administradores da Associação Espírita Nosso Lar, José Pedrosa, ressaltou que a caridade é capaz de mudar vidas. “É importante despertar nos reeducandos a consciência de que mesmo estando presos, eles podem contribuir com a sociedade de alguma forma. Acredito que a partir do momento que eles se dão conta disso, a mudança já começa a acontecer. Um custodiado que realize esse trabalho voltado para o bem, acaba se tornando uma referência e atua influenciando para que outros reeducandos queiram mudar”, concluiu.

Ascom – 09/08/2017

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