Rebeldes Houthi assumem responsabilidade por ataque a petroleiro britânico no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos.

Os rebeldes Houthi do Iêmen assumiram no sábado a responsabilidade por um recente ataque a um petroleiro britânico no Mar Vermelho. Segundo as informações divulgadas, as forças navais das forças armadas iemenitas realizaram uma operação contra o petroleiro britânico, conhecido como ‘Pollux’, com um grande número de mísseis navais, relatou o porta-voz militar, Yahya Saree.

No entanto, as informações divergem em relação aos danos causados no navio. A agência britânica de segurança marítima UKMTO e a empresa de segurança especializada em transporte marítimo Ambrey relataram uma explosão perto do navio na costa da cidade de Moca, mas ressaltaram que a embarcação e sua tripulação estão seguras, com danos menores.

O Departamento de Estado dos EUA confirmou que um míssil lançado do Iêmen atingiu um navio de bandeira panamenha, destinado à Índia e carregado com petróleo bruto. O departamento classificou o ataque como um exemplo de atos ilegais contra o transporte marítimo internacional, anunciando que as sanções dos EUA contra os rebeldes entraram em vigor na sexta-feira.

Esses ataques dos rebeldes Houthi têm preocupado a comunidade internacional, especialmente pela importância da rota marítima que tem sido alvo dessas ações. Os insurgentes, apoiados pelo Irã, têm multiplicado os ataques contra navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Aden desde novembro, o que tem levado muitos armadores a evitarem essa rota.

Os Houthis justificaram seus ataques a navios ligados a Israel como uma demonstração de solidariedade com os palestinos na Faixa de Gaza. Além disso, declaram que não hesitarão em expandir suas operações militares para defender o Iêmen e afirmar sua solidariedade com o povo palestino. A comunidade internacional está atenta a essas ações e tem manifestado preocupação com a escalada desses ataques.

Diante disso, a situação no Mar Vermelho continua delicada e merece atenção por parte das autoridades internacionais para garantir a segurança das rotas marítimas e evitar novos incidentes que possam prejudicar o trânsito de petroleiros e cargueiros na região.

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