Projeto de Lei 6160/23 analisa impacto da eficiência energética nas geladeiras e congeladores e seu reflexo no poder de compra dos consumidores

Um novo projeto de lei está sendo discutido na Câmara dos Deputados e tem como objetivo determinar que a regulamentação sobre a eficiência energética das máquinas e aparelhos leve em consideração não apenas critérios técnicos, mas também o poder de compra dos consumidores e os impactos sobre a indústria e a geração de empregos. O Projeto de Lei 6160/23, de autoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), busca evitar que a regulamentação retire do mercado os eletrodomésticos mais básicos, que geralmente têm menor eficiência energética e custam menos, o que poderia prejudicar os consumidores de baixa renda.

Um dos exemplos citados pelo deputado é o caso das geladeiras e congeladores, que recentemente foram alvo de mudanças nas regras de eficiência energética determinadas pelo Ministério de Minas de Energia. Segundo os fabricantes, a alteração proposta poderia retirar de circulação os aparelhos que custam menos de R$ 5 mil. Mendonça Filho ressalta a importância de considerar a realidade socioeconômica do país e os impactos sobre a indústria e os empregos ao buscar a eficiência energética, para que não se produzam bens que apenas uma pequena parcela da população pode adquirir.

O PL 6160/23 ainda enfrentará análise nas comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Minas e Energia, Indústria, Comércio e Serviços, e Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado nessas comissões, o projeto seguirá para votação no plenário da Câmara dos Deputados.

A discussão em torno do projeto levanta questões importantes sobre como equilibrar a busca pela eficiência energética com a realidade econômica do país e os impactos sobre a indústria e o emprego. A atenção aos detalhes é essencial para garantir que a regulamentação não exclua os consumidores de baixa renda do acesso a produtos essenciais, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade e a eficiência energética. A tramitação do PL 6160/23 continuará a ser acompanhada de perto, com reflexos potenciais para a indústria, os consumidores e a economia como um todo.

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