Lula solicitou a remoção imediata do vídeo, alegando difamação e desrespeito à sua imagem pública. No entanto, o juiz Ernane Fidelis Filho, da 11ª Vara Cível de Brasília, negou a solicitação, argumentando que a crítica política feita por Lacombe está dentro dos limites do debate público.
Fidelis Filho ressaltou que pessoas públicas como o presidente estão sujeitas a críticas e que faz parte da exposição pública receber comentários adversos. Ele também concedeu um prazo de 15 dias para a defesa de Lacombe se pronunciar sobre a ação movida por Lula.
A repercussão do caso nas redes sociais foi intensa, com diversos internautas se manifestando a favor e contra as declarações de Lacombe. Alguns apoiaram a liberdade de expressão do jornalista, enquanto outros criticaram a forma como ele se referiu ao presidente.
É importante ressaltar que, independentemente de opiniões políticas, o respeito mútuo e a civilidade no debate público devem ser sempre preservados. Os limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio precisam ser claramente estabelecidos para garantir o respeito às instituições e às pessoas que ocupam cargos públicos.
Dessa forma, o embate legal entre Lula e Lacombe coloca em discussão não apenas a liberdade de expressão, mas também a responsabilidade dos comunicadores em suas falas públicas. A decisão final sobre o caso caberá ao judiciário, que deverá avaliar os argumentos de ambas as partes e decidir de acordo com a legislação vigente.