O episódio aconteceu durante a participação de Felipe Neto no simpósio sobre a regulação de plataformas digitais e a urgência de uma agenda para combater as fake news. Em seu discurso, o influenciador defendeu a importância de uma discussão popular antes da regulamentação das redes sociais e criticou a postura de Lira em relação ao PL das Fake News.
Felipe Neto afirmou que o projeto de lei foi “triturado” por Arthur Lira e fez a declaração que gerou a controvérsia. No entanto, o influenciador negou ter tido a intenção de ofender a honra do presidente da Câmara, alegando que sua fala foi uma opinião satírica e jocosa.
Em resposta, Arthur Lira determinou que a Polícia Legislativa adote as providências cabíveis em relação ao caso, alegando que as expressões de Felipe Neto podem configurar crimes contra a honra. O presidente da Câmara destacou a importância de respeitar o ambiente da Casa e tomar medidas quando ocorrem situações desse tipo.
Felipe Neto, por sua vez, utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre a abertura do inquérito e reiterou que sua intenção não foi ofender Arthur Lira, mas sim fazer uma crítica de forma satírica. O influenciador ressaltou que considera as ações do presidente da Câmara nocivas e reprováveis, mas que sua intenção não era atingir a honra do parlamentar.
O caso continua sendo acompanhado de perto e levanta debates sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso político nas redes sociais e em ambientes legislativos. A controvérsia entre Felipe Neto e Arthur Lira coloca em questão a relação entre influencers e autoridades políticas, bem como a forma como as diferenças de opinião são tratadas no espaço público.
