Grupo de busca encontra crematório e sepulturas clandestinas no sudeste da Cidade do México, chocando a população local e autoridades.

A descoberta de um crematório clandestino e sepulturas clandestinas em um terreno baldio no sudeste da Cidade do México chocou a população e autoridades locais. A líder do grupo Madres Buscadoras, Cecília Flores, relatou a descoberta desses horrores em um vídeo postado em suas redes sociais, após dois dias de exploração no local.

Segundo Flores, os restos humanos encontrados nas sepulturas clandestinas e no crematório indicam que corpos eram queimados ali há muito tempo. A presidente do coletivo Madres Buscadoras, do estado de Sonora, ressaltou a gravidade da situação e a necessidade de as autoridades investigarem o caso com urgência.

As autoridades da Cidade do México ainda não confirmaram oficialmente a denúncia feita por Cecília Flores. O terreno onde foram encontrados os restos humanos está localizado na fronteira entre dois municípios populosos, com altos índices de pobreza e presença de grupos criminosos.

As mães que integram o grupo Madres Buscadoras iniciaram a busca com base em uma chamada anônima e em pistas sobre o crematório, que funcionava há mais de quatro anos. A descoberta foi feita durante a tarde de segunda-feira e as investigações continuaram na terça-feira, quando o crematório foi localizado.

Os membros do grupo encontraram não apenas restos humanos, mas também roupas femininas e infantis, fotografias de crianças e identificações pessoais no local. A ativista Cecília Flores informou que as autoridades competentes já foram notificadas e que planejam retornar ao terreno para colaborar com as investigações.

Com quase 100 mil pessoas desaparecidas no México, a descoberta dessas sepulturas clandestinas e do crematório na Cidade do México ressalta a gravidade da situação no país em relação aos desaparecimentos ligados à violência do narcotráfico. Espera-se que as autoridades ajam rapidamente para esclarecer o caso e garantir justiça às vítimas e suas famílias.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo