Preços da gasolina e energia devem ter alívio em 2019

Os preços da gasolina e da energia elétrica, que vêm assustando os brasileiros com altas constantes desde o ano passado, devem ter reajustes mais brandos em 2019, segundo economistas. Vão seguir pesando no bolso, mas não mais do que em 2018.

Com isso, depois de dois anos como vilões da inflação, os preços administrados – aqueles pré-estabelecidos em contrato ou supervisionados pelo governo, que além dos combustíveis e da energia incluem planos de saúde, e botijão de gás – tendem a crescer menos em 2019 e deixar de pressionar a taxa. Esse grupo representa cerca de um terço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

— A perspectiva é de desaceleração dos preços administrados, tendo em vista que a maior parte dos reajustes da energia já foi concedida, além da baixa probabilidade de novas altas significativas na cotação do petróleo no mercado internacional — disse Maria Andréia Parente, economista do Ipea.

Nas contas do Itau, a inflação dos administrados, que foi de 8% ano passado e deve fechar 2018 em 7%, em 2019 não deve passar dos 5% (4,8%). Para o IBRE/FGV, a inflação dos administrados deve cair para 5% ano que vem, frente aos 9% previstos para este ano, revela o Extra.

O próprio Banco Central (BC), em seu último relatório trimestral inflação, aumentou drasticamente a projeção de aumento médio do conjunto desses preços em 2018, de 4,9% para 7,4%. Os preços de energia elétrica e gasolina ano (itens que juntos correspondem a quase 10% da taxa geral de inflação), devem ter reajustes menores em 2019 porque, na visão especialistas, ambos já atingiram seu teto.

— Ambos já atingiram seus picos. Não há como subir mais — observa Elson Teles, economista do Itaú Unibanco.

19/09/2018

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