POLÍTICA – Reunião entre presidentes do Brasil e Guiana para debater crise territorial com Venezuela está confirmada em agenda bilateral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com agenda marcada para se reunir com o chefe de governo da Guiana, Irfaan Ali, na próxima quinta-feira (29), em Georgetown, capital do país vizinho. O encontro ocorrerá em meio à participação de Lula na 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom) como convidado especial, representando o Brasil. No entanto, a reunião com o presidente guianense está confirmada e um dos temas que deverá ser discutido é a crise territorial entre Guiana e Venezuela pela região de Essequibo.

A viagem do presidente brasileiro à Guiana tem como objetivo fortalecer laços com a Caricom, mas também abrir espaço para diálogos bilaterais com os países da região. A embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores (MRE), destacou a importância da visita de Lula para a reaproximação com a Caricom e ressaltou que o Brasil busca uma solução pacífica e negociada para os conflitos na região.

Durante a visita, Lula também se encontrará com o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, em evento da Celac, que acontecerá na sexta-feira, dia 1º de março. Desde o ano passado, o Brasil tem mediado diálogos entre Venezuela e Guiana, buscando evitar conflitos armados e promovendo o entendimento mútuo entre os países.

No entanto, a situação na região continua delicada, com a Venezuela realizando consultas populares favoráveis à incorporação de Essequibo e mantendo a presença militar na área disputada. O Brasil teme um possível conflito na região de Roraima, que faz fronteira com os dois países vizinhos, e vem atuando para promover a paz e a estabilidade na região.

A visita de Lula à Guiana é mais um passo na busca por soluções diplomáticas para os conflitos territoriais na América do Sul, reforçando o papel do Brasil como mediador e promotor da paz na região. A expectativa é de que o encontro entre os presidentes resulte em avanços significativos na resolução da crise entre Guiana e Venezuela, garantindo a segurança e o desenvolvimento sustentável na região.

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