Lula enfatizou a gravidade das ações daqueles que promovem a propaganda contrária às vacinas, classificando-os como “facínoras” e negacionistas, afirmando que a única forma de lidar com esse tipo de comportamento é através do processo criminal.
O programa também contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que fez um balanço das ações realizadas pelo ministério ao longo do ano. Ela destacou a criação da iniciativa Saúde com Ciência, uma parceria interministerial para combater as fake news e responder preventivamente aos efeitos negativos da disseminação de desinformação. Essa estratégia faz parte do esforço do governo para recuperar as altas taxas de vacinação no Brasil.
Entre as informações falsas divulgadas, a ministra mencionou as narrativas de que as vacinas poderiam causar doenças como câncer, aids ou diabetes, assim como a crença de que a vacina contra a covid-19 pudesse provocar modificações na corrente sanguínea ou no DNA. O Ministério da Saúde identificou essas como algumas das fake news mais frequentes entre julho e setembro deste ano.
Nísia ressaltou a importância de garantir estoques das vacinas básicas para a infância, como as que imunizam contra poliomielite e sarampo, que estavam em falta e tiveram que ser organizadas para garantir que o sistema de vacinação funcionasse adequadamente.
Apesar dos desafios, a ministra informou que a cobertura vacinal está mostrando sinais de crescimento, com aumentos significativos na cobertura de vacinas como a de HPV para adolescentes, que teve um aumento de 60% este ano. Ela enfatizou a importância dessa vacina para a prevenção do câncer de colo de útero.
O posicionamento do presidente Lula e as ações do governo e Ministério da Saúde refletem a preocupação em combater as informações falsas e garantir a efetividade do programa de vacinação no Brasil.
